Neste
carrossel
maluco,
num acontecer
veloz,
muita vez
atroz,
sou andarilho,
alucinado,
maltrapilho!
Perdido,
num meio
delirante,
apaixonante,
escravizante,
que me cega
( e me carrega!),
sinto-me
perdido
no vazio,
vivendo
no estio,
eternamente
abandonado,
a sós...
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Desencanto
Sempre há
um dia...
Demoramos,
às vezes tanto,
pra perceber,
depois em pranto,
com desencanto,
que ofertamos
nossas melhores
pérolas,
a quem
não merecia...
um dia...
Demoramos,
às vezes tanto,
pra perceber,
depois em pranto,
com desencanto,
que ofertamos
nossas melhores
pérolas,
a quem
não merecia...
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Aviso
É um aviso
que diviso,
nas palavras
pressurosas
de que parte...
É grande
o embate...
Partir
é uma arte!
Alegria,
nostalgia
ou saudade
de encontros
cálidos
ou pálidos,
o peito
invade...
Quisera
ser de além,
viver no bem,
não fazer
a passagem,
ir embora
como miragem...
Outro canto
habitar...
Por que
o espanto?
Quem sofreu
tanto,
necessita
descansar!
que diviso,
nas palavras
pressurosas
de que parte...
É grande
o embate...
Partir
é uma arte!
Alegria,
nostalgia
ou saudade
de encontros
cálidos
ou pálidos,
o peito
invade...
Quisera
ser de além,
viver no bem,
não fazer
a passagem,
ir embora
como miragem...
Outro canto
habitar...
Por que
o espanto?
Quem sofreu
tanto,
necessita
descansar!
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Universo
Entender,
quem dera,
o universo,
no seu alvorecer
ou entardecer!
Complexo,
insondável
mistério,
que se mantém,
num único
e intrincado
amplexo...
Leis
e leis,
simples
talvez,
da natureza,
empolgam
mentes
refulgentes
em sua agudeza...
Buscar
a explicação,
a causa
última
das coisas,
é encontrar
o Senhor
da criação!
quem dera,
o universo,
no seu alvorecer
ou entardecer!
Complexo,
insondável
mistério,
que se mantém,
num único
e intrincado
amplexo...
Leis
e leis,
simples
talvez,
da natureza,
empolgam
mentes
refulgentes
em sua agudeza...
Buscar
a explicação,
a causa
última
das coisas,
é encontrar
o Senhor
da criação!
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Ir
Onde ir?
Onde buscar
alento,
se tudo
é tênue,
um sopro,
como o vento?
Esvair-se
como o escorrer
do sangue,
rápido,
pelas veias,
que, apenas,
vai,
num contínuo
movimento...
Até parar,
derradeiro ai,
sem um grito
ou nenhum lamento!
Onde buscar
alento,
se tudo
é tênue,
um sopro,
como o vento?
Esvair-se
como o escorrer
do sangue,
rápido,
pelas veias,
que, apenas,
vai,
num contínuo
movimento...
Até parar,
derradeiro ai,
sem um grito
ou nenhum lamento!
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Visão
Ah! a visão
ingênua
que o mundo
é bom,
enquanto ele
se dilacera...
Pequena esfera
que se destrói
e se corrói,
envolta
em violência
extrema!
É uma pena!
Haverá paz?
Sentimento
fugaz,
que se desfaz
a menor
aragem...
É o sofrimento
intenso,
que se traduz
num só lamento...
ingênua
que o mundo
é bom,
enquanto ele
se dilacera...
Pequena esfera
que se destrói
e se corrói,
envolta
em violência
extrema!
É uma pena!
Haverá paz?
Sentimento
fugaz,
que se desfaz
a menor
aragem...
É o sofrimento
intenso,
que se traduz
num só lamento...
domingo, 7 de agosto de 2011
Linha
Tênue
e fugaz
a linha
que não
se refaz,
que traduz
a vida
desguarnecida...
Mescla
de dor
salpicada
aqui e ali,
pela alegria...
Há tanto
desamor,
tão pouco
amor,
tornando-se
lágrima
ao findar
o dia...
e fugaz
a linha
que não
se refaz,
que traduz
a vida
desguarnecida...
Mescla
de dor
salpicada
aqui e ali,
pela alegria...
Há tanto
desamor,
tão pouco
amor,
tornando-se
lágrima
ao findar
o dia...
domingo, 17 de julho de 2011
Menino
Te quisera
menino,
lindo
de mente,
puro
de alma...
Assim,
na primavera,
quando se ama
desbragadamente,
quando há
no ser
uma profunda
calma...
menino,
lindo
de mente,
puro
de alma...
Assim,
na primavera,
quando se ama
desbragadamente,
quando há
no ser
uma profunda
calma...
Dança
A música,
lenta
e bela,
escoa
mistura-se
ao ar,
e sai
pela janela...
Os corpos
unidos,
entrenhados,
adormecidos,
entregam-se
molemente
ao rítmo
caliente...
Ah!
esse vazio
mental,
esse calafrio
que percorre
o corpo,
fala à alma,
que flutua
leve...
Pena ser
tão breve!
lenta
e bela,
escoa
mistura-se
ao ar,
e sai
pela janela...
Os corpos
unidos,
entrenhados,
adormecidos,
entregam-se
molemente
ao rítmo
caliente...
Ah!
esse vazio
mental,
esse calafrio
que percorre
o corpo,
fala à alma,
que flutua
leve...
Pena ser
tão breve!
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Banho
Olhos
fechados!
Correm,
pelo corpo,
mornos
caminhos
liquefeitos,
sem nenhum
respeito...
O cérebro
vazio
de pensamentos,
o coração
sem sentimentos...
Neste segundo,
único no mundo,
ao apropriar-se
do seu ser,
para de pensar,
deixa
de existir,
exime-se
de viver!
fechados!
Correm,
pelo corpo,
mornos
caminhos
liquefeitos,
sem nenhum
respeito...
O cérebro
vazio
de pensamentos,
o coração
sem sentimentos...
Neste segundo,
único no mundo,
ao apropriar-se
do seu ser,
para de pensar,
deixa
de existir,
exime-se
de viver!
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Voz
Garatujas,
pequenos traços
indecifráveis
descrevem
a imensidão
do sentimento
atroz...
De gritar
ao mundo,
sua dor
e o desamor,
em rouquidão
profunda,
ao não ser
ouvida,
ficou muda,
perdeu a voz...
pequenos traços
indecifráveis
descrevem
a imensidão
do sentimento
atroz...
De gritar
ao mundo,
sua dor
e o desamor,
em rouquidão
profunda,
ao não ser
ouvida,
ficou muda,
perdeu a voz...
domingo, 3 de julho de 2011
Labirintos
O riso
aflora rápido
nos lábios
envelhecidos!
Luz!
Novamente
a existir
nos olhos
esmaecidos...
É a vida
que ecoa,
em caminhos
remotos
do seu ser
apaixonado!
É perder-se
em labirintos
verdejantes,
só agora
encontrados!
aflora rápido
nos lábios
envelhecidos!
Luz!
Novamente
a existir
nos olhos
esmaecidos...
É a vida
que ecoa,
em caminhos
remotos
do seu ser
apaixonado!
É perder-se
em labirintos
verdejantes,
só agora
encontrados!
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Sinos
O badalar
dos sinos
anuncia
o final
do dia...
(É nostalgia!)
Mais um
que se foi,
de um tempo
infinito...
(Ah! o grito
preso
na garganta,
como será
descrito?)
Apenas
cenas
esparsas
serão revividas,
sem muita vida?
Ah! Breves
sequências
de segundos,
descrevem
uma a uma,
o vir a ser
de sua história,
o seu acontecer
no mundo...
dos sinos
anuncia
o final
do dia...
(É nostalgia!)
Mais um
que se foi,
de um tempo
infinito...
(Ah! o grito
preso
na garganta,
como será
descrito?)
Apenas
cenas
esparsas
serão revividas,
sem muita vida?
Ah! Breves
sequências
de segundos,
descrevem
uma a uma,
o vir a ser
de sua história,
o seu acontecer
no mundo...
domingo, 26 de junho de 2011
Voltar ao palco
Já foi
do espetáculo,
a primeira
bailarina!
(É sua sina?)
A prima-dona
do espetáculo!
(Sem simulacro!)
Dois faróis
imensos
a iluminavam,
a endoideciam,
a empolgavam,
e se apagaram
um dia,
à sua revelia...
Voltar a ser
no acontecer?
Uma vez mais
a decisão
e só dela!
Está à espera...
Não é quimera!
Alguns faróis,
ou vários,
acesos
em cada canto...
Por que espanto?
Ser ou não ser,
eis a questão...
Se decidir
ser,
só pede
compaixão,
controlada,
não!
Prefere
u'a prisão!
do espetáculo,
a primeira
bailarina!
(É sua sina?)
A prima-dona
do espetáculo!
(Sem simulacro!)
Dois faróis
imensos
a iluminavam,
a endoideciam,
a empolgavam,
e se apagaram
um dia,
à sua revelia...
Voltar a ser
no acontecer?
Uma vez mais
a decisão
e só dela!
Está à espera...
Não é quimera!
Alguns faróis,
ou vários,
acesos
em cada canto...
Por que espanto?
Ser ou não ser,
eis a questão...
Se decidir
ser,
só pede
compaixão,
controlada,
não!
Prefere
u'a prisão!
sábado, 25 de junho de 2011
Prisão
Dezoito anos
prisioneira!
A mais sórdida,
a mais terrível,
a mais cruel
prisão:
a do pensamento,
sem direito
a julgamento!
Ré a dormir,
inexistir,
ninguém
a a ouvir!
O não sentir,
a hibernação,
sem um lamento,
puro tormento...
Quem o algoz?
Para tal pena,
que crime atroz
um dia cometeu?
Talvez,
quem sabe,
tenta advinhar:
o de criar,
ou deixar
livre,
quem com ela
conviveu!
prisioneira!
A mais sórdida,
a mais terrível,
a mais cruel
prisão:
a do pensamento,
sem direito
a julgamento!
Ré a dormir,
inexistir,
ninguém
a a ouvir!
O não sentir,
a hibernação,
sem um lamento,
puro tormento...
Quem o algoz?
Para tal pena,
que crime atroz
um dia cometeu?
Talvez,
quem sabe,
tenta advinhar:
o de criar,
ou deixar
livre,
quem com ela
conviveu!
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Sobre a minha arte
A minha arte, se posso chamá-la assim, é a intenção de fazer parar, pelo menos por breves instantes, o poder manipulador que possuem as imagens visuais e sonoras da comunicação.
Traduzir, quer na pintura, na escultura e na prosa, a empatia através do amor.
O que é a empatia? É o imaginar-se no lugar do outro, em uma transferência de posições que torna mais enriquecedora a vida, quando há uma troca de respeito e amor.
Por isso, ao mesmo tempo, tento unir, naquilo que produzo, a forma a um conteúdo am oroso, que fale ao coração.
Se ela consegue tocar as pessoas em seu íntimo, no recôndito mais in de suas almas, parando a aterradora manipulação, posso entender que são obras de arte, pois esta é a função dela: fazer uma pausa na ditadura veloz e feroz das imagens e sons sobre as pessoas.
Traduzir, quer na pintura, na escultura e na prosa, a empatia através do amor.
O que é a empatia? É o imaginar-se no lugar do outro, em uma transferência de posições que torna mais enriquecedora a vida, quando há uma troca de respeito e amor.
Por isso, ao mesmo tempo, tento unir, naquilo que produzo, a forma a um conteúdo am oroso, que fale ao coração.
Se ela consegue tocar as pessoas em seu íntimo, no recôndito mais in de suas almas, parando a aterradora manipulação, posso entender que são obras de arte, pois esta é a função dela: fazer uma pausa na ditadura veloz e feroz das imagens e sons sobre as pessoas.
terça-feira, 14 de junho de 2011
Retrato de Jesus por um romano
Por Publio Lêntulo a Tibério Cesar-Publio era antecessor de Pôncio Pilatos
(Carta achada pelos monges "lazaristas" em l928)
"Sabendo que desejas conhecer quanto vou narrar, existindo nos nossos
tempos um homem, o qual vive atualmente de grandes virtudes, chamado Jesus
que pelo povo é inculcado o profeta da verdade, e os seus discípulos dizem que é o filho de Deus, criador do céu e da terra e de todas as coisas que nela se acham e que nela tenham estado; em verdade, ó César, a cada dia se ouvem coisas maravilhosas:ressuscita os mortos, cura os enfermos, em uma só palavra: é um homem de justa estatura é muito belo no aspecto, e há tanta majestade em seu rosto, que aqueles que o veêm são forçados a amá-lo ou temê-lo.Tem cabelos da cor da amêndoa bem madura, são distendidos até as orelhas, e das orelhas até as espáduas, são da cor da terra, porém mais reluzentes.
Tem no meio da sua fronte uma linha separando os cabelos, na forma em uso nos nazarenos, o seu rosto, é cheio,
o aspecto é muito sereno, nenhuma ruga ou mancha se vêm , sua face de uma cor moderada; o nariz e a boca são irrepreensíveis.
A barba é espessa, mas semelhante aos cabelos, não muito longa, mas separada pelo meio, seu olhar é muito afetuoso e grave; tem os olhos expressivos e claros, o que surpreende é que resplandecem no seu rosto como raios do sol, porém ninguém pode olhar fixo o seu semblante, porque quando resplandece, apavora, e quando ameniza, faz chorar; faz-se amar e é alegre com gravidade.
Diz-se que nunca ninguém o viu rir, mas, antes, chorar. Tem os braços e as mãos muito belos: na palestra, contenta muito, mas o faz raramente e, quando dele se aproxima, verifica-se que é muito modesto na presença e na pessoa.É o mais belo homem que se possa imaginar, muito semelhante à
sua Mãe, a qual é de uma rara beleza, não se tendo, jamais visto por estas partes uma mulher tão bela, porém se a Majestade Tua, ó César, deseja vê-lo, como no aviso passado escreveste, dai-me ordens, que não faltarei de mandá-lo o mais depressa possível.
Das letras, faz-se admirar de toda a cidade de Jeruzalém; ele sabe todas as ciências e não consta haver estudado nada.Ele caminha descalço
e sem coisa nenhuma na cabeça. Muitos se riem, vendo-o assim, porém em sua presença, falando com ele, tremem e admiram.
Dizem que um tal homem nunca fora ouvido por estas partes. Em verdade, segundo me dizem os hebreus, não se ouviram jamais, tais conselhos, de grande doutrina, como ensina este Jesus; muitos judeus o têm como Divino
e muitos o querelam, afirmando que é contra a lei da Tua Majestade, eu sou grandemente molestado por esses malignos hebreus.
Diz-se que este Jesus nunca fez mal a quem quer que seja, mas, ao contrário, aqueles que o conhecem e com ele tem praticado, afirmam ter dele recebido grandes benefícios e saúde, porém a tua obediência estou prontíssimo; aquilo que a Tua Majestade ordenar será cumprido.
Vale, da Majestade Tua, fidelíssimo e obrigadíssimo... Publio Lentulo, presidente da Judéia.
L'indizione setima, luna seconda." "Esse é o homem!"
Retirado do livro "O melhor encontro" de Antônio Carlos Moura
(Carta achada pelos monges "lazaristas" em l928)
"Sabendo que desejas conhecer quanto vou narrar, existindo nos nossos
tempos um homem, o qual vive atualmente de grandes virtudes, chamado Jesus
que pelo povo é inculcado o profeta da verdade, e os seus discípulos dizem que é o filho de Deus, criador do céu e da terra e de todas as coisas que nela se acham e que nela tenham estado; em verdade, ó César, a cada dia se ouvem coisas maravilhosas:ressuscita os mortos, cura os enfermos, em uma só palavra: é um homem de justa estatura é muito belo no aspecto, e há tanta majestade em seu rosto, que aqueles que o veêm são forçados a amá-lo ou temê-lo.Tem cabelos da cor da amêndoa bem madura, são distendidos até as orelhas, e das orelhas até as espáduas, são da cor da terra, porém mais reluzentes.
Tem no meio da sua fronte uma linha separando os cabelos, na forma em uso nos nazarenos, o seu rosto, é cheio,
o aspecto é muito sereno, nenhuma ruga ou mancha se vêm , sua face de uma cor moderada; o nariz e a boca são irrepreensíveis.
A barba é espessa, mas semelhante aos cabelos, não muito longa, mas separada pelo meio, seu olhar é muito afetuoso e grave; tem os olhos expressivos e claros, o que surpreende é que resplandecem no seu rosto como raios do sol, porém ninguém pode olhar fixo o seu semblante, porque quando resplandece, apavora, e quando ameniza, faz chorar; faz-se amar e é alegre com gravidade.
Diz-se que nunca ninguém o viu rir, mas, antes, chorar. Tem os braços e as mãos muito belos: na palestra, contenta muito, mas o faz raramente e, quando dele se aproxima, verifica-se que é muito modesto na presença e na pessoa.É o mais belo homem que se possa imaginar, muito semelhante à
sua Mãe, a qual é de uma rara beleza, não se tendo, jamais visto por estas partes uma mulher tão bela, porém se a Majestade Tua, ó César, deseja vê-lo, como no aviso passado escreveste, dai-me ordens, que não faltarei de mandá-lo o mais depressa possível.
Das letras, faz-se admirar de toda a cidade de Jeruzalém; ele sabe todas as ciências e não consta haver estudado nada.Ele caminha descalço
e sem coisa nenhuma na cabeça. Muitos se riem, vendo-o assim, porém em sua presença, falando com ele, tremem e admiram.
Dizem que um tal homem nunca fora ouvido por estas partes. Em verdade, segundo me dizem os hebreus, não se ouviram jamais, tais conselhos, de grande doutrina, como ensina este Jesus; muitos judeus o têm como Divino
e muitos o querelam, afirmando que é contra a lei da Tua Majestade, eu sou grandemente molestado por esses malignos hebreus.
Diz-se que este Jesus nunca fez mal a quem quer que seja, mas, ao contrário, aqueles que o conhecem e com ele tem praticado, afirmam ter dele recebido grandes benefícios e saúde, porém a tua obediência estou prontíssimo; aquilo que a Tua Majestade ordenar será cumprido.
Vale, da Majestade Tua, fidelíssimo e obrigadíssimo... Publio Lentulo, presidente da Judéia.
L'indizione setima, luna seconda." "Esse é o homem!"
Retirado do livro "O melhor encontro" de Antônio Carlos Moura
Estresse
Sequestro,
o desequilíbrio
atroz,
que a deixa
sem voz
e a faz
perder-se
de si mesma...
É resultado
de uma trama!
Porque
desenvolve
um estresse?
Porque é
sensível,
afetiva
e humana!
o desequilíbrio
atroz,
que a deixa
sem voz
e a faz
perder-se
de si mesma...
É resultado
de uma trama!
Porque
desenvolve
um estresse?
Porque é
sensível,
afetiva
e humana!
"Ou tudo ou nada"
Perfeccionista
declarada!
Minimizava
os elogios...
Durante
a sua vida
desguarnecida,
ficou presa
a um culote
aterrador!
Incríveis
olhos azuis,
não existiam!
Para ela,
(que desgraçada!),
a seu ver:
"era ou tudo
ou nada"!
declarada!
Minimizava
os elogios...
Durante
a sua vida
desguarnecida,
ficou presa
a um culote
aterrador!
Incríveis
olhos azuis,
não existiam!
Para ela,
(que desgraçada!),
a seu ver:
"era ou tudo
ou nada"!
Aparência
Parece
que é
essência...
Procura
não julgar
a aparecência,
e se julgava,
não julga mais!
Pessoas
que condenam
pela aparência,
(cuidado!)
pra ela,
nunca foram
e nem são legais!
que é
essência...
Procura
não julgar
a aparecência,
e se julgava,
não julga mais!
Pessoas
que condenam
pela aparência,
(cuidado!)
pra ela,
nunca foram
e nem são legais!
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Dor
Ansiada!
Estava
angustiada,
parada
no nada...
Silenciosa,
imensamente
fria,
vazia,
dolorosamente
soliária
a madrugada...
O próprio
sentir
era gelado!
As pontes
lançadas
pelo seu ser
vazio,
desprezado,
como no estio,
não eram
alicerçadas...
Só o medo
pavoroso,
irracional,
tenebroso
a acompanhava
na longa noite
negra,
escura,
perdida...
Um barco
sem rumo,
à deriva,
em meio
à tempestade,
que o invade...
Vagando
a esmo,
nenhum porto
seguro
onde ancorar...
As velas
arriadas,
rasgadas...
Por certo,
vai morrer
e fazer
parada
no meio
do mar...
Ou talvez,
quem sabe,
numa longínqua
e perdida
enseada...
Estava
angustiada,
parada
no nada...
Silenciosa,
imensamente
fria,
vazia,
dolorosamente
soliária
a madrugada...
O próprio
sentir
era gelado!
As pontes
lançadas
pelo seu ser
vazio,
desprezado,
como no estio,
não eram
alicerçadas...
Só o medo
pavoroso,
irracional,
tenebroso
a acompanhava
na longa noite
negra,
escura,
perdida...
Um barco
sem rumo,
à deriva,
em meio
à tempestade,
que o invade...
Vagando
a esmo,
nenhum porto
seguro
onde ancorar...
As velas
arriadas,
rasgadas...
Por certo,
vai morrer
e fazer
parada
no meio
do mar...
Ou talvez,
quem sabe,
numa longínqua
e perdida
enseada...
domingo, 12 de junho de 2011
Jesus
Jesus,
com seu Amor,
morreu
(nem certeza
tinha
e havia
se voltaria
a seu Pai)
só pra dar
ao ser,
a chance de
escolher,
sem pressão,
um caminho
a traçar!
Invejado,
tanto,
que O tentam
imitar...
Seu ser,
pra seu
espanto,
percebeu
que Jesus
a ama
perdidamente,
loucamente!
Quanto?
Nem consegue
imaginar!
E ao sentir
a presença
desse Amor
imenso,
intenso,
divino,
deu-lhe
uma vontade
enorme,
irresistível,
arrebatadora
de também amar...
com seu Amor,
morreu
(nem certeza
tinha
e havia
se voltaria
a seu Pai)
só pra dar
ao ser,
a chance de
escolher,
sem pressão,
um caminho
a traçar!
Invejado,
tanto,
que O tentam
imitar...
Seu ser,
pra seu
espanto,
percebeu
que Jesus
a ama
perdidamente,
loucamente!
Quanto?
Nem consegue
imaginar!
E ao sentir
a presença
desse Amor
imenso,
intenso,
divino,
deu-lhe
uma vontade
enorme,
irresistível,
arrebatadora
de também amar...
sábado, 11 de junho de 2011
Homens
Amargar
o sofrimento
atroz
e não poder
chorar!
Batalhas
e batalhas
enfrentar,
exalar
coragem,
estufar
o peito,
quando
o medo
campeia
e não há
mais jeito...
Mirar
de longe
o filho,
ansiosamente
desejado,
no útero
alheio,
sendo gerido,
formado,
sem poder
tocar...
Há aqueles,
inteligentes,
valentes,
buscando
compreender
e recriar
o momento
presente...
Tarefas
a dividir
ao se parir,
bom assumir!
Extravasar
sentimentos,
ainda que
por alguns
momentos!
Inventar
um novo ser:
não violento,
desumano
e cruel...
Deixar
de exalar
tanto desamor,
ódio mortal
do conquitador,
tanto fel!
o sofrimento
atroz
e não poder
chorar!
Batalhas
e batalhas
enfrentar,
exalar
coragem,
estufar
o peito,
quando
o medo
campeia
e não há
mais jeito...
Mirar
de longe
o filho,
ansiosamente
desejado,
no útero
alheio,
sendo gerido,
formado,
sem poder
tocar...
Há aqueles,
inteligentes,
valentes,
buscando
compreender
e recriar
o momento
presente...
Tarefas
a dividir
ao se parir,
bom assumir!
Extravasar
sentimentos,
ainda que
por alguns
momentos!
Inventar
um novo ser:
não violento,
desumano
e cruel...
Deixar
de exalar
tanto desamor,
ódio mortal
do conquitador,
tanto fel!
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Ser
É pedir
licença
pra adentrar,
suavemente,
o mundo
íntimo
de cada ser,
solo sagrado,
especialmente,
de uma criança,
(ainda
uma esperança),
e se conter...
Lançar a ponte
e esperar,
pacientemente...
É confirmar
o semelhante
em uma cena,
ou num encontro!
E mais ouvir
do que dizer,
linguagem verbal
e corporal
em desacordo,
confunde tanto...
É um contínuo
conhecer
e crescer,
e vai doer...
E ao chegar
ao fim
aprende-se
a morrer!
licença
pra adentrar,
suavemente,
o mundo
íntimo
de cada ser,
solo sagrado,
especialmente,
de uma criança,
(ainda
uma esperança),
e se conter...
Lançar a ponte
e esperar,
pacientemente...
É confirmar
o semelhante
em uma cena,
ou num encontro!
E mais ouvir
do que dizer,
linguagem verbal
e corporal
em desacordo,
confunde tanto...
É um contínuo
conhecer
e crescer,
e vai doer...
E ao chegar
ao fim
aprende-se
a morrer!
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Ter ou ser
Encontra-se
num dos extremos,
ou no meio?
(Permeio?)
Deseja
caríssimos
e imensos
cenários,
um "trianon"?
Qual o limite,
se ele existe?
A que preço?
Virando-se
do avesso?
Ou, simplesmente
ser...
Ver
o mundo
acontecer...
Admirar
cada amanhecer...
Inspirar
o aroma suave
de sentimentos
bons...
Nada aspirar,
a não ser
a paz,
com pouco
se satisfaz...
E trazer
no peito,
um imenso
e embriagador
desejo
de amar!
num dos extremos,
ou no meio?
(Permeio?)
Deseja
caríssimos
e imensos
cenários,
um "trianon"?
Qual o limite,
se ele existe?
A que preço?
Virando-se
do avesso?
Ou, simplesmente
ser...
Ver
o mundo
acontecer...
Admirar
cada amanhecer...
Inspirar
o aroma suave
de sentimentos
bons...
Nada aspirar,
a não ser
a paz,
com pouco
se satisfaz...
E trazer
no peito,
um imenso
e embriagador
desejo
de amar!
terça-feira, 7 de junho de 2011
Novo velho amigo
Chuvoso o dia,
garoa fina,
fria,
depois
do temporal...
A ti chegou,
vagarosamente,
sentindo
enorme tristeza,
terrível mal...
Dor infernal!
De quem é
a culpa, afinal?
Um doente mental?
Velho amigo,
colocou-se
em pé,
à sua frente,
enlouquecida...
Sentia
perder a vida!
O vento forte
que encrespava
as águas turvas
formando
pequenas ondas,
gemia...
A garoa
fria
fustigava
o seu rosto,
e pra seu
gosto,
balançava
as vestes,
colando-as
no seu corpo
agora já morto...
Respirou
lenta,
profundamente!
O vento gelado
encheu o peito,
quase doente...
Várias vezes
tragou o ar!
Sentiu-o
penetrar
as células
todas
do seu ser
amargurado,
ensimesmado...
Fechou
os olhos,
docemente,
imaginou-se
no pico
do Everest,
topo do mundo,
por breves
segundos...
Uma vez,
uma vez mais,
inspirou fundo...
De repente,
misteriosamente,
o sol,
que se punha
no horizonte,
levou consigo
a grande dor...
E, ainda uma vez,
no recôndito
mais in
de sua alma
atormentada,
agora
aliviada,
sentiu-se
amparada,
confortada,
abraçada
pelo imenso,
inefável,
maravilhoso
Amor!
garoa fina,
fria,
depois
do temporal...
A ti chegou,
vagarosamente,
sentindo
enorme tristeza,
terrível mal...
Dor infernal!
De quem é
a culpa, afinal?
Um doente mental?
Velho amigo,
colocou-se
em pé,
à sua frente,
enlouquecida...
Sentia
perder a vida!
O vento forte
que encrespava
as águas turvas
formando
pequenas ondas,
gemia...
A garoa
fria
fustigava
o seu rosto,
e pra seu
gosto,
balançava
as vestes,
colando-as
no seu corpo
agora já morto...
Respirou
lenta,
profundamente!
O vento gelado
encheu o peito,
quase doente...
Várias vezes
tragou o ar!
Sentiu-o
penetrar
as células
todas
do seu ser
amargurado,
ensimesmado...
Fechou
os olhos,
docemente,
imaginou-se
no pico
do Everest,
topo do mundo,
por breves
segundos...
Uma vez,
uma vez mais,
inspirou fundo...
De repente,
misteriosamente,
o sol,
que se punha
no horizonte,
levou consigo
a grande dor...
E, ainda uma vez,
no recôndito
mais in
de sua alma
atormentada,
agora
aliviada,
sentiu-se
amparada,
confortada,
abraçada
pelo imenso,
inefável,
maravilhoso
Amor!
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Música
Ontem,
pela primeira vez,
depois de um
longo inverno,
ao ouvir
o som
inequecível
de um adagio,
desprendeu-se
da realidade,
e pode flutuar,
viajar...
Ao tomar
distância
de si mesma,
visualizou
caminhos
e caminhos
coloridos
e ignorados,
belíssimos,
encantados...
Tocou,
de leve,
na passagem,
(uma miragem)
na branca
e cálida areia
da deserta
praia,
onde seu ser
desmaia...
Flutuou
em altos
píncaros
e deles
despencou,
e se entregou
sem medo,
ao gozo
sublime
do se ver
no ar
a rodopiar,
e se sentir
eterna!
Eis o segredo,
onde o medo?
Navegou,
pelo rio
límpido
e calmo,
que atravessa
a insondável
floresta...
Com a alma
em festa,
abrindo
lentamente
os olhos
ao regressar
e divisar
um mar
de cabeças
ao seu redor,
nessa passagem,
perguntou-se
curiosa:
teriam elas,
feito também,
cada qual,
a sua viagem?
pela primeira vez,
depois de um
longo inverno,
ao ouvir
o som
inequecível
de um adagio,
desprendeu-se
da realidade,
e pode flutuar,
viajar...
Ao tomar
distância
de si mesma,
visualizou
caminhos
e caminhos
coloridos
e ignorados,
belíssimos,
encantados...
Tocou,
de leve,
na passagem,
(uma miragem)
na branca
e cálida areia
da deserta
praia,
onde seu ser
desmaia...
Flutuou
em altos
píncaros
e deles
despencou,
e se entregou
sem medo,
ao gozo
sublime
do se ver
no ar
a rodopiar,
e se sentir
eterna!
Eis o segredo,
onde o medo?
Navegou,
pelo rio
límpido
e calmo,
que atravessa
a insondável
floresta...
Com a alma
em festa,
abrindo
lentamente
os olhos
ao regressar
e divisar
um mar
de cabeças
ao seu redor,
nessa passagem,
perguntou-se
curiosa:
teriam elas,
feito também,
cada qual,
a sua viagem?
domingo, 29 de maio de 2011
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Eterno
Sabedoria,
parece ser
a postura
contínua
da criança,
de eterno
aprendiz!
É tornar-se,
a cada segundo,
um novo matiz!
Desejar
um mistério,
a cada instante
desvendar,
e assim,
se transformar...
Torturante
e gratificante
o caminhar
na corda bamba
da existência,
que desliza
inexorável,
nenhuma
complacência...
Há utilidade
na vivência?
Incerteza
absurda
da qual
se foge
diuturna
e inutilmente...
Viver
no inferno:
ser efêmero,
quando
se quer
eterno...
Descobrir
e exaurir,
os segredos
além do arco-íris?
Como penetrar
e analisar,
delicadamente,
o âmago
da alma,
sem se tomar
distância?
É irrelevância?
O presente,
dádiva única,
misto de ação,
pensamento,
sentimento
e emoção
num carrossel,
não permite
a sabedoria,
da análise fria,
do distanciamento...
parece ser
a postura
contínua
da criança,
de eterno
aprendiz!
É tornar-se,
a cada segundo,
um novo matiz!
Desejar
um mistério,
a cada instante
desvendar,
e assim,
se transformar...
Torturante
e gratificante
o caminhar
na corda bamba
da existência,
que desliza
inexorável,
nenhuma
complacência...
Há utilidade
na vivência?
Incerteza
absurda
da qual
se foge
diuturna
e inutilmente...
Viver
no inferno:
ser efêmero,
quando
se quer
eterno...
Descobrir
e exaurir,
os segredos
além do arco-íris?
Como penetrar
e analisar,
delicadamente,
o âmago
da alma,
sem se tomar
distância?
É irrelevância?
O presente,
dádiva única,
misto de ação,
pensamento,
sentimento
e emoção
num carrossel,
não permite
a sabedoria,
da análise fria,
do distanciamento...
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Dúvida
Quanto tempo!
Caminhando
de mansinho,
devagarinho,
foi-se
construindo
uma longa
e triste
história...
Um enredo
extenso,
misto
de suor
e sangue,
sofrimento
infindo,
gravado
na memória...
Agora,
na despedida,
no acerto
final
que se faz
um dia,
há uma dor
lancinante
que não dá
guarida,
e a pergunta
atroz
a acampanha:
que fez ela
Senhor,
da sua vida?
Caminhando
de mansinho,
devagarinho,
foi-se
construindo
uma longa
e triste
história...
Um enredo
extenso,
misto
de suor
e sangue,
sofrimento
infindo,
gravado
na memória...
Agora,
na despedida,
no acerto
final
que se faz
um dia,
há uma dor
lancinante
que não dá
guarida,
e a pergunta
atroz
a acampanha:
que fez ela
Senhor,
da sua vida?
sábado, 21 de maio de 2011
Conhecer-me
Meu cérebro:
córtex:
- espécie de manta que cobre todo o cérebro.Tem 2mm de espessura e recobre uma superfície de 2mquadrados.Para caber na caixa craniana de l,5litros, o córtex faz dobras chamadas circunvoluções.Ele armazena seis andares de células, contendo mais ou menos 20 milhões de neurônios.Não vem programado desde o princípio e funciona como um disco rígido que acumula o conjunto de memórias.
- abaixo desta espécie de manta está um emaranhado de centros nervosos e cabos que trocam informações em alta velocidade(medida em milésimos de segundo) na forma de impulsos nervosos. Ali se encontra o
-tálamo-especializado na recepção e integração dos primeiros sinais
vindo dos órgãos sensoriais.Centro da percepção.É setorizado: uma parte cuida da visão, outra da audição e outro do tato.
-corpo estriado é o centro da motricidade voluntária.Quando não
funciona direito têm-se dificuldade para decidir qual o movimento e ele
é feito com tremores.
-hipotálamo-(pequeno tálamo?)é o chamado cérebro vegetativo, que coordena as necessidades primárias(fome,sede,sono,apetite sexual) e representa assim, parte daquilo que Freud chama de inconsciente, e está relacionado ao prazer de jogar e ganhar.
-cerebelo- garante a motricidade e o aprendizado automatizados.
-amigdala- antiga estrutura do tamanho de uma amêndoa, centro emocional
do cérebro e a sede de estados de alerta e das emoções básicas, como o medo e a agressividade.(Consciência, memória e emoção estão inextricavelmente entrelaçadas, as emoções não deixam que os acontecimentos se apaguem da nossa memória- os mantém vivos);a amigdala poderoso núcleo do sistema límbico(cérebro emotivo).As emoções são plasmadas abaixo do nível do pensamento consciente, tanto pelas memórias quanto pela ação do sistema límbico sobre o cérebro pensante(córtex cerebral).Ela processa estados emocionais e experiências inconscientes.Sua função é reconhecer dados asustadores ou que podem provocar danos físicos e enviar sinais para que fujamos ou lutempos.As emoções do desejo, da satisfação e do contentamento estão relacionadas a ela.
hipocampo- componente do sistema límbico(emoções) que se constitue numa espécie de posto de censura da cabeça:"é que decide se uma informação será gravada ou esquecida", nos dá a possibilidade de ver o essencial.
Como ajo:- de manhã: impressões sensíveis chegam ao tálamo(provocações)
A amigdala, pavio curto, está pronta para reagir. Ela dispara o alrme que chega ao hipotálamo e o estimula a iniciar uma reação neuroquímica em cadeia. A suprarenal começa a produzir substâncias estressantes como o cortisol e a noradrenalina, pondo meu corpo num estado de alerta máximo, aumentando o estresse, a frustração e, é claro, a raiva.
Existem freios para todas essas emoções brutas. A serotonina ( o versátil neurotransmissor do equilíbrio emocional e do bom humor) e a área ventral
do córtex pré-frontal(conhecida por sua importância na contenção de acessos de impulsividade) abafam reações como a raiva.Às vezes o córtex pré-frontal não dá conta da amigdala, principalmente logo ao acordar.Ela o domina, há muito mais conexões neurais partindo dela em direção a ele,
do que dele em direção à ela.Existem estudos mostrando que pessoas agressivas, em geral, tendem a ter um lobo pré-frontal menos ativo.
A causa de manhã, para o mau humor matinal, pode ser o baixo nível de serotonina. A serotonina é formada a partir do triptofano, um aminoácido que só pode ser obtido pela alimentação. A serotonina é composta do que eu como. Ela pode ser obtida, principalmente, em alimentos ricos em proteina como chocolate quente, a aveia, a banana, o leite, o iugurte e os ovos.
A meditação e as orações fazem bem ao nosso cérebro. Aquietam regiões normalmente vigilantes, aguçam os centros pensantes e deixa uma sensação de centramento, calma e lucidez que permanecerá ao longo do dia todo.
A prática da meditação pode , a longo prazo, alterar a estrutura do cérebro, espessando o córtex, mudando o tipo e o rítmo das ondas cerebrais
e apurando nossa capacidade de concentração. Meditar também reduz a ansiedade, a pressão sanguínea e o estresse.
A meditação consiste em serenar a mente, focando-a num objeto, numa idéia ou sensação ou simplesmente ficar em silêncio durante algum tempo.
Parar o redemoinho de pensamentos e emoções que nos assaltam.
A meditação pode melhorar a capacidade de atenção, poderá até retardar alguns sinais de envelhecimento cerebral.A prece e a meditação podem me tornar mais feliz e, segundo alguns, mais saudáveis.
A prece e a meditação podem também ajudar o cérebro a sentir compaixão.
Estudos feitos mostram que se concentrar em sentimentos compassivos afeta
fisicamente regiões cerebrais que desempenham uma função de empatia, indicando que as pessoas podem ser treinadas para cultivar essa emoção positiva.
A pesquisa não prova que a compaixão pode ser aprendida, mas abre essa
possibilidade, o que pode ter implicações no tratamento de uma série de transtornos, incluindo a depressão. A compaixão pode também evitar conflitos dentro e fora de casa.
Esse é o meu "pedaço de carne" pensante.É um mistério fascinante!
Parece que tudo depende da minha maneira de encarar cada problema que surge em minha vida. Como um obstáculo terrível, fardo ou como uma oportunidade de aprendizagem. Há os problemas terríveis e insolúveis, diante dos quais nada podemos fazer, apenas sofrer intensamente e deixar o tempo passar.
Para ajudar é necessário comprar os sonhos de Jesus.Só a crença em um mundo além dessa vida, pode nos encher de esperanças!"Jesus, o maior vendedor de sonhos!".
córtex:
- espécie de manta que cobre todo o cérebro.Tem 2mm de espessura e recobre uma superfície de 2mquadrados.Para caber na caixa craniana de l,5litros, o córtex faz dobras chamadas circunvoluções.Ele armazena seis andares de células, contendo mais ou menos 20 milhões de neurônios.Não vem programado desde o princípio e funciona como um disco rígido que acumula o conjunto de memórias.
- abaixo desta espécie de manta está um emaranhado de centros nervosos e cabos que trocam informações em alta velocidade(medida em milésimos de segundo) na forma de impulsos nervosos. Ali se encontra o
-tálamo-especializado na recepção e integração dos primeiros sinais
vindo dos órgãos sensoriais.Centro da percepção.É setorizado: uma parte cuida da visão, outra da audição e outro do tato.
-corpo estriado é o centro da motricidade voluntária.Quando não
funciona direito têm-se dificuldade para decidir qual o movimento e ele
é feito com tremores.
-hipotálamo-(pequeno tálamo?)é o chamado cérebro vegetativo, que coordena as necessidades primárias(fome,sede,sono,apetite sexual) e representa assim, parte daquilo que Freud chama de inconsciente, e está relacionado ao prazer de jogar e ganhar.
-cerebelo- garante a motricidade e o aprendizado automatizados.
-amigdala- antiga estrutura do tamanho de uma amêndoa, centro emocional
do cérebro e a sede de estados de alerta e das emoções básicas, como o medo e a agressividade.(Consciência, memória e emoção estão inextricavelmente entrelaçadas, as emoções não deixam que os acontecimentos se apaguem da nossa memória- os mantém vivos);a amigdala poderoso núcleo do sistema límbico(cérebro emotivo).As emoções são plasmadas abaixo do nível do pensamento consciente, tanto pelas memórias quanto pela ação do sistema límbico sobre o cérebro pensante(córtex cerebral).Ela processa estados emocionais e experiências inconscientes.Sua função é reconhecer dados asustadores ou que podem provocar danos físicos e enviar sinais para que fujamos ou lutempos.As emoções do desejo, da satisfação e do contentamento estão relacionadas a ela.
hipocampo- componente do sistema límbico(emoções) que se constitue numa espécie de posto de censura da cabeça:"é que decide se uma informação será gravada ou esquecida", nos dá a possibilidade de ver o essencial.
Como ajo:- de manhã: impressões sensíveis chegam ao tálamo(provocações)
A amigdala, pavio curto, está pronta para reagir. Ela dispara o alrme que chega ao hipotálamo e o estimula a iniciar uma reação neuroquímica em cadeia. A suprarenal começa a produzir substâncias estressantes como o cortisol e a noradrenalina, pondo meu corpo num estado de alerta máximo, aumentando o estresse, a frustração e, é claro, a raiva.
Existem freios para todas essas emoções brutas. A serotonina ( o versátil neurotransmissor do equilíbrio emocional e do bom humor) e a área ventral
do córtex pré-frontal(conhecida por sua importância na contenção de acessos de impulsividade) abafam reações como a raiva.Às vezes o córtex pré-frontal não dá conta da amigdala, principalmente logo ao acordar.Ela o domina, há muito mais conexões neurais partindo dela em direção a ele,
do que dele em direção à ela.Existem estudos mostrando que pessoas agressivas, em geral, tendem a ter um lobo pré-frontal menos ativo.
A causa de manhã, para o mau humor matinal, pode ser o baixo nível de serotonina. A serotonina é formada a partir do triptofano, um aminoácido que só pode ser obtido pela alimentação. A serotonina é composta do que eu como. Ela pode ser obtida, principalmente, em alimentos ricos em proteina como chocolate quente, a aveia, a banana, o leite, o iugurte e os ovos.
A meditação e as orações fazem bem ao nosso cérebro. Aquietam regiões normalmente vigilantes, aguçam os centros pensantes e deixa uma sensação de centramento, calma e lucidez que permanecerá ao longo do dia todo.
A prática da meditação pode , a longo prazo, alterar a estrutura do cérebro, espessando o córtex, mudando o tipo e o rítmo das ondas cerebrais
e apurando nossa capacidade de concentração. Meditar também reduz a ansiedade, a pressão sanguínea e o estresse.
A meditação consiste em serenar a mente, focando-a num objeto, numa idéia ou sensação ou simplesmente ficar em silêncio durante algum tempo.
Parar o redemoinho de pensamentos e emoções que nos assaltam.
A meditação pode melhorar a capacidade de atenção, poderá até retardar alguns sinais de envelhecimento cerebral.A prece e a meditação podem me tornar mais feliz e, segundo alguns, mais saudáveis.
A prece e a meditação podem também ajudar o cérebro a sentir compaixão.
Estudos feitos mostram que se concentrar em sentimentos compassivos afeta
fisicamente regiões cerebrais que desempenham uma função de empatia, indicando que as pessoas podem ser treinadas para cultivar essa emoção positiva.
A pesquisa não prova que a compaixão pode ser aprendida, mas abre essa
possibilidade, o que pode ter implicações no tratamento de uma série de transtornos, incluindo a depressão. A compaixão pode também evitar conflitos dentro e fora de casa.
Esse é o meu "pedaço de carne" pensante.É um mistério fascinante!
Parece que tudo depende da minha maneira de encarar cada problema que surge em minha vida. Como um obstáculo terrível, fardo ou como uma oportunidade de aprendizagem. Há os problemas terríveis e insolúveis, diante dos quais nada podemos fazer, apenas sofrer intensamente e deixar o tempo passar.
Para ajudar é necessário comprar os sonhos de Jesus.Só a crença em um mundo além dessa vida, pode nos encher de esperanças!"Jesus, o maior vendedor de sonhos!".
Perdão
É longa,
envolvente,
apaixonante
a história,
o grande enredo!
Romance único
que nos molda,
e alucina...
É desconhecido
o sentido,
o segredo
de cada sina!
Ante a força
descomunal
que nos impele,
incapazes somos
de raciocinar,
e o querer
pra outro fim
direcionar...
Só a paixão
que nos devora,
é cantada
em verso
e prosa,
eternamente,
no agora...
Sentimentos
de sofrimento,
de vazio,
de abandono
e exaustão
nos tomam,
ao ela ir
embora...
Ter no olhar,
o desejo
a procurar
um par,
que irá
nos completar...
Amarga ilusão!
Viver,
só a isso
se resume?
(Efêmero lume!)
A alma
pede mais,
muito mais
da existência!
Como viver
em perpétuo
estado
de efervescência?
Como plantar
flores
no árido
deserto?
É comover-se,
por certo!
É pisar,
descalço,
eternamente,
a grama
molhada
pelo orvalho,
sem entediar-se,
sem cortar
atalho...
Como ser
alegre
na frustração?
É gerar
perdão!
É ser sempre
o plácido rio
a correr,
mudando
a cada trecho
do caminho,
recriando
um novo ser...
Reinventar-se
continuamente,
sofregamente
e jamais,
em tempo
algum,
deixar
de estar
sozinho...
envolvente,
apaixonante
a história,
o grande enredo!
Romance único
que nos molda,
e alucina...
É desconhecido
o sentido,
o segredo
de cada sina!
Ante a força
descomunal
que nos impele,
incapazes somos
de raciocinar,
e o querer
pra outro fim
direcionar...
Só a paixão
que nos devora,
é cantada
em verso
e prosa,
eternamente,
no agora...
Sentimentos
de sofrimento,
de vazio,
de abandono
e exaustão
nos tomam,
ao ela ir
embora...
Ter no olhar,
o desejo
a procurar
um par,
que irá
nos completar...
Amarga ilusão!
Viver,
só a isso
se resume?
(Efêmero lume!)
A alma
pede mais,
muito mais
da existência!
Como viver
em perpétuo
estado
de efervescência?
Como plantar
flores
no árido
deserto?
É comover-se,
por certo!
É pisar,
descalço,
eternamente,
a grama
molhada
pelo orvalho,
sem entediar-se,
sem cortar
atalho...
Como ser
alegre
na frustração?
É gerar
perdão!
É ser sempre
o plácido rio
a correr,
mudando
a cada trecho
do caminho,
recriando
um novo ser...
Reinventar-se
continuamente,
sofregamente
e jamais,
em tempo
algum,
deixar
de estar
sozinho...
domingo, 15 de maio de 2011
Espera...
Levar-te
consigo,
no existir
vazio,
em noites
de estio,
quando há
muito frio,
e a saudade
aperta...
(A paisagem
é árida
e deserta!)
Procurar
entender
o porquê
do morrer,
da solidão
que fica,
como encarte,
amargurando
a alma
de quem,
rasgando-se,
não parte...
(Que embate!)
Criança
mimada,
que deseja,
(não sabe
nem quando
e onde),
encontrar
aqueles
com quem
cruzou
um dia,
que a tornaram
um ser,
e lhe foram
tirados,
à sua revelia...
Um sonho
acalentado,
mui esperado:
todos juntos,
outra vez,
a quatro mãos,
a espalhar
poesia...
consigo,
no existir
vazio,
em noites
de estio,
quando há
muito frio,
e a saudade
aperta...
(A paisagem
é árida
e deserta!)
Procurar
entender
o porquê
do morrer,
da solidão
que fica,
como encarte,
amargurando
a alma
de quem,
rasgando-se,
não parte...
(Que embate!)
Criança
mimada,
que deseja,
(não sabe
nem quando
e onde),
encontrar
aqueles
com quem
cruzou
um dia,
que a tornaram
um ser,
e lhe foram
tirados,
à sua revelia...
Um sonho
acalentado,
mui esperado:
todos juntos,
outra vez,
a quatro mãos,
a espalhar
poesia...
sábado, 7 de maio de 2011
Um nascer do sol
Toda manhã
o espetáculo
é diferente!
(Pungente!)
Nuvens
tintas
de vermelho,
aparecem
no céu,
primeiro...
Clareando,
à medida,
que o tempo,
rapidamente,
vai passando...
A cada
instante,
diante
do olhar,
embevecido,
uma nova cor:
violeta,
rosa,
laranja,
e outras
tantas!
Tingindo,
colorindo
o azul,
a exalar
amor...
De repente,
calmamente,
no céu
tinto
de vermelho,
o astro rei
esplendoroso,
portentoso,
aparece...
Como uma prece!
A esperar
quem o queira
observar...
É esnobar
tanta beleza,
desbancar
a realeza,
exalar
pura nobreza!
Mirá-lo
já se tornou
um vício!
Se não fôra
pelos olhos
atentos,
tamanho
espetáculo,
seria
um desperdício...
o espetáculo
é diferente!
(Pungente!)
Nuvens
tintas
de vermelho,
aparecem
no céu,
primeiro...
Clareando,
à medida,
que o tempo,
rapidamente,
vai passando...
A cada
instante,
diante
do olhar,
embevecido,
uma nova cor:
violeta,
rosa,
laranja,
e outras
tantas!
Tingindo,
colorindo
o azul,
a exalar
amor...
De repente,
calmamente,
no céu
tinto
de vermelho,
o astro rei
esplendoroso,
portentoso,
aparece...
Como uma prece!
A esperar
quem o queira
observar...
É esnobar
tanta beleza,
desbancar
a realeza,
exalar
pura nobreza!
Mirá-lo
já se tornou
um vício!
Se não fôra
pelos olhos
atentos,
tamanho
espetáculo,
seria
um desperdício...
Amanhã
Amanhã
será
um novo dia,
luminoso,
tranquilo,
feliz,
de exalar,
respirar,
de escrever,
e viver
poesia....
será
um novo dia,
luminoso,
tranquilo,
feliz,
de exalar,
respirar,
de escrever,
e viver
poesia....
Versos
Deslizava,
suavemente,
pelas vielas
da existência...
Como a dançar,
ou a flutuar,
no espaço,
sem cansaço...
Era tão doce,
tão belo
o seu viver
e não via
que ao tecer
poesia
no vir a ser,
sentimentos maus
despertava
naqueles,
(alguns)
a quem
muito amava...
Tolhida,
pelo vendaval
de emoções
mesquinhas,
comezinhas,
deixou
de naufragar,
de respirar
em versos...
E ao acordar,
um dia,
para escrevê-los
precisou
reconhecê-los,
reuní-los,
na sua mente,
estavam
perdidos,
ignotos,
dispersos...
suavemente,
pelas vielas
da existência...
Como a dançar,
ou a flutuar,
no espaço,
sem cansaço...
Era tão doce,
tão belo
o seu viver
e não via
que ao tecer
poesia
no vir a ser,
sentimentos maus
despertava
naqueles,
(alguns)
a quem
muito amava...
Tolhida,
pelo vendaval
de emoções
mesquinhas,
comezinhas,
deixou
de naufragar,
de respirar
em versos...
E ao acordar,
um dia,
para escrevê-los
precisou
reconhecê-los,
reuní-los,
na sua mente,
estavam
perdidos,
ignotos,
dispersos...
Enredos
Enredos
paralelos,
se desenrolando...
Gente feliz,
outras,
em pura
agonia...
Por que
se sofre
tanto?
Há uma dor
infinita,
maldita,
a gemer
em prantos,
em todos
os cantos,
se se reunir,
num segundo,
a gente
do mundo!
Amando-se,
odiando-se,
degladiando,
sangrando,
aos poucos,
um a um,
vai findando...
Um adeus à vida,
a tudo que se é,
e o que se tem,
agora...
De repente,
repentina
ou vagarosamente,
tudo se deixa,
tudo nos abandona,
quando se vai embora...
Estranho mistério!
E só ter,
podes escolher,
pra nos socorrer,
a esperança
da eternidade,
de um Supremo Ser,
fonte do Amor,
que acolherá,
carinhosamente,
quem pra Ele for...
paralelos,
se desenrolando...
Gente feliz,
outras,
em pura
agonia...
Por que
se sofre
tanto?
Há uma dor
infinita,
maldita,
a gemer
em prantos,
em todos
os cantos,
se se reunir,
num segundo,
a gente
do mundo!
Amando-se,
odiando-se,
degladiando,
sangrando,
aos poucos,
um a um,
vai findando...
Um adeus à vida,
a tudo que se é,
e o que se tem,
agora...
De repente,
repentina
ou vagarosamente,
tudo se deixa,
tudo nos abandona,
quando se vai embora...
Estranho mistério!
E só ter,
podes escolher,
pra nos socorrer,
a esperança
da eternidade,
de um Supremo Ser,
fonte do Amor,
que acolherá,
carinhosamente,
quem pra Ele for...
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Busca
É um trilhar
sem fim
este buscar
por mim...
Conhecer
o herdado,
tornando-o
conquistado...
Esculpir,
extrair
esse ser
cravado
no mármore
que o rodeia...
Buscar
um saber
de si,
que por aí
vagueia...
Olhar além,
muito além,
de qualquer
disfarce...
Ver,
enxergar,
esquadrinhar
do meu eu,
a verdadeira
face...
sem fim
este buscar
por mim...
Conhecer
o herdado,
tornando-o
conquistado...
Esculpir,
extrair
esse ser
cravado
no mármore
que o rodeia...
Buscar
um saber
de si,
que por aí
vagueia...
Olhar além,
muito além,
de qualquer
disfarce...
Ver,
enxergar,
esquadrinhar
do meu eu,
a verdadeira
face...
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Desvendar
Fascinante
desvendar
o que sou
e não sou,
em ti...
Descobrir
o limite
exato
da minha pele,
na tua pele,
e usufruir
as emoções
que o encontro
nos revele...
Criar
um vinculo
eterno,
o paraíso
e o inferno,
a se suceder...
Uma história,
às vezes banal,
ou infernal,
a se escrever,
dependendo,
do que meu ser
for escolher...
desvendar
o que sou
e não sou,
em ti...
Descobrir
o limite
exato
da minha pele,
na tua pele,
e usufruir
as emoções
que o encontro
nos revele...
Criar
um vinculo
eterno,
o paraíso
e o inferno,
a se suceder...
Uma história,
às vezes banal,
ou infernal,
a se escrever,
dependendo,
do que meu ser
for escolher...
Essência
Desafiadora,
embriagadora
retomada
de tudo
que era
no passado,
que jazia
perdido
nas brumas
de um Avalon
que parecia
inatingível,
e por isso
tão desejado...
Tornar ato,
o que era
uma potência,
longamente
adormecida,
em uma vida...
Buscar,
por vielas,
quase perdidas,
na floresta
densa e escura
do não lembrar,
do não existir,
na ambivalência
da identidade...
Desejar,
sofregamente
conhecer,
o seu âmago,
a sua essência...
"Muito prazer,
em reconhecê-la
outra vez!"
Árdua
é a tarefa
da reconstrução!
Me dê a mão!
Ajuda-me
a lembrar!
(Tanto tempo faz!)
O já ido
é tão fugaz...
Plantar
dentro de si,
a sementinha,
irresistívelmente
linda,
desejada,
da liberdade...
Sentir
a ânsia
de viver
eternamente,
por certo,
quando a morte,
traiçoeira,
ronda
tão perto...
Ver o florir,
e o colorir,
de belos jardins,
onde só havia,
as areias
tórridas,
inóspitas,
vazias
de um deserto...
embriagadora
retomada
de tudo
que era
no passado,
que jazia
perdido
nas brumas
de um Avalon
que parecia
inatingível,
e por isso
tão desejado...
Tornar ato,
o que era
uma potência,
longamente
adormecida,
em uma vida...
Buscar,
por vielas,
quase perdidas,
na floresta
densa e escura
do não lembrar,
do não existir,
na ambivalência
da identidade...
Desejar,
sofregamente
conhecer,
o seu âmago,
a sua essência...
"Muito prazer,
em reconhecê-la
outra vez!"
Árdua
é a tarefa
da reconstrução!
Me dê a mão!
Ajuda-me
a lembrar!
(Tanto tempo faz!)
O já ido
é tão fugaz...
Plantar
dentro de si,
a sementinha,
irresistívelmente
linda,
desejada,
da liberdade...
Sentir
a ânsia
de viver
eternamente,
por certo,
quando a morte,
traiçoeira,
ronda
tão perto...
Ver o florir,
e o colorir,
de belos jardins,
onde só havia,
as areias
tórridas,
inóspitas,
vazias
de um deserto...
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Sequestro...
Ah!
O desejo
desesperador
de resgatar
o brilho,
extraordinário,
daquele olhar...
Tornar-se,
última vez,
uma batterfly
livre,
leve,
solta,
a adejar
sobre guirlandas
coloridas,
cheias de vida...
Construir
um mosaico,
único,
de pensamentos
originais,
enriquecendo,
cada segundo,
o existir
no mundo...
E, sair,
por aí,
a bailar,
ansiando,
aspirando,
ser sequestrada
pelo teu olhar...
Ah! a cor
do teu olhar!
O desejo
desesperador
de resgatar
o brilho,
extraordinário,
daquele olhar...
Tornar-se,
última vez,
uma batterfly
livre,
leve,
solta,
a adejar
sobre guirlandas
coloridas,
cheias de vida...
Construir
um mosaico,
único,
de pensamentos
originais,
enriquecendo,
cada segundo,
o existir
no mundo...
E, sair,
por aí,
a bailar,
ansiando,
aspirando,
ser sequestrada
pelo teu olhar...
Ah! a cor
do teu olhar!
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Loucura
Loucura
compreender
e defender,
desesperadamente,
este núcleo
de pensamentos
e sentimentos,
enclausurados,
aprisionados
nesta redoma
tão pequenina
que forma
o misterioso ser...
Reformular
por novos,
os conhecimentos
ultrapassados...
Ir gravando,
de cada personagem,
então desconhecido,
não só a roupagem,
e criar
um novo roteiro,
diferente
dos já acontecidos...
Encerrar
janelas tão caras,
muitas vezes raras,
dos que partem...
Gravar
pra contar
uma história
singular,
de cada ente
conhecido
ou a conhecer,
e se estudar...
Há alguns,
que só gravam
tragédias,
cenas
de miséria,
de sofrimento!
Outros
só de trapaças...
Há aqueles,porém,
onde há tomadas
de puro
encantamento!
Retem-se
vários enredos
na memória,
tanto mais longa,
quanto mais rica,
mais vivenciada
for a trajetória...
compreender
e defender,
desesperadamente,
este núcleo
de pensamentos
e sentimentos,
enclausurados,
aprisionados
nesta redoma
tão pequenina
que forma
o misterioso ser...
Reformular
por novos,
os conhecimentos
ultrapassados...
Ir gravando,
de cada personagem,
então desconhecido,
não só a roupagem,
e criar
um novo roteiro,
diferente
dos já acontecidos...
Encerrar
janelas tão caras,
muitas vezes raras,
dos que partem...
Gravar
pra contar
uma história
singular,
de cada ente
conhecido
ou a conhecer,
e se estudar...
Há alguns,
que só gravam
tragédias,
cenas
de miséria,
de sofrimento!
Outros
só de trapaças...
Há aqueles,porém,
onde há tomadas
de puro
encantamento!
Retem-se
vários enredos
na memória,
tanto mais longa,
quanto mais rica,
mais vivenciada
for a trajetória...
Vibrar
Vibrar!
Vibrar!
Vibrar!
Maravilhar-se
com pessoas
ou um espetáculo
da natureza!
Viver
a alegria,
com inteireza!
Recobrar,
resgatar,
reintegrar-se,
modificando
o seu já ido...
Como se
esse enorme
parênteses,
que fora
seu dia a dia,
jamais,
em tempo algum,
tenha existido...
Vibrar!
Vibrar!
Maravilhar-se
com pessoas
ou um espetáculo
da natureza!
Viver
a alegria,
com inteireza!
Recobrar,
resgatar,
reintegrar-se,
modificando
o seu já ido...
Como se
esse enorme
parênteses,
que fora
seu dia a dia,
jamais,
em tempo algum,
tenha existido...
Olhar
Permitir-se
ser invadida
por um olhar,
e o que ele
divisar...
Viver!
Profundamente,
intensamente!
Tornar
cada segundo
o mais belo,
mais doce,
mais sublime,
do seu acontecer
no mundo...
ser invadida
por um olhar,
e o que ele
divisar...
Viver!
Profundamente,
intensamente!
Tornar
cada segundo
o mais belo,
mais doce,
mais sublime,
do seu acontecer
no mundo...
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Ciclos
O desvendar
do enredo,
é um vai
e vem,
um rodar
sem fim...
Num instante
o paraíso,
noutro, porém,
a dor lancinante,
o inferno total...
A existência
é paradoxal!
Por que esta
ambivalência,
nunca se ter aqui,
aquilo que se sonha,
que se deseja
e pensa?
do enredo,
é um vai
e vem,
um rodar
sem fim...
Num instante
o paraíso,
noutro, porém,
a dor lancinante,
o inferno total...
A existência
é paradoxal!
Por que esta
ambivalência,
nunca se ter aqui,
aquilo que se sonha,
que se deseja
e pensa?
domingo, 24 de abril de 2011
Dúvida
Que fazer
da minha vida
ou do que dela
resta?
Quero viver,
como quem vive,
eternamente,
em festa...
Felicidade
aqui não existe,
dizem alguns,
amargamente
tristes...
O meu âmago,
muita vez
me diz:
"por que
não ser feliz?"
Pergunto,
a mim mesma,
às vezes,
angustiada:
porque não viver
intensamente,
perenemente,
existir
completamente
extasiada?
da minha vida
ou do que dela
resta?
Quero viver,
como quem vive,
eternamente,
em festa...
Felicidade
aqui não existe,
dizem alguns,
amargamente
tristes...
O meu âmago,
muita vez
me diz:
"por que
não ser feliz?"
Pergunto,
a mim mesma,
às vezes,
angustiada:
porque não viver
intensamente,
perenemente,
existir
completamente
extasiada?
Angústia
Vai em meio
o caminho
já trilhado...
Sinto,
no peito,
dolorida
tristeza
por ter
fracassado...
Nessa insane busca
do que é efêmero,
deixei passar
sem muitas marcas,
os verdes anos
desta minha vida...
Agora,
quando a velhice
bate à porta,
a certeza
do que fui
e fiz,
do que decidi,
impensadamente,
deixa-me
o gosto amargo
de ter vivido,
existido,
quase inutilmente...
o caminho
já trilhado...
Sinto,
no peito,
dolorida
tristeza
por ter
fracassado...
Nessa insane busca
do que é efêmero,
deixei passar
sem muitas marcas,
os verdes anos
desta minha vida...
Agora,
quando a velhice
bate à porta,
a certeza
do que fui
e fiz,
do que decidi,
impensadamente,
deixa-me
o gosto amargo
de ter vivido,
existido,
quase inutilmente...
Desejo...
Impossivel
para um ser
alcançar
a profundezas
negras
das fossas
abissais,
ou a imensidão
das via lácteas
colossais
existentes
em outro ser,
jamais...
para um ser
alcançar
a profundezas
negras
das fossas
abissais,
ou a imensidão
das via lácteas
colossais
existentes
em outro ser,
jamais...
Flor
Flor,
estou de volta,
graças
ao beneplácito
do Criador!
Voltei
para o Amor!
Tu que nasces
e te expões,
aleatoriamente,
ao mundo
em desvario,
ao ser vazio,
que te ignora,
agora tens
uma observadora
atenta...
Tão bela
a mescla
da tua cor,
o formato
das tuas pétalas,
o verde das sépalas!
Tão suave o perfume
que exalas,
(Por que te calas?)
Tua vida
é tão curta,
um instante,
no entanto,
tanta beleza
imprimes
ao viajor
sedento,
que sofre
sem um lamento...
Há, porém, aqueles
que passam
como tratores
sobre campos verdes
e suas flores...
Coitados!
Talvez nunca
tenham ouvido
um gorjeio
à luz da lua,
se enternecido
com choro
de uma criança,
porque nunca,
em momento algum,
tenham amado...
estou de volta,
graças
ao beneplácito
do Criador!
Voltei
para o Amor!
Tu que nasces
e te expões,
aleatoriamente,
ao mundo
em desvario,
ao ser vazio,
que te ignora,
agora tens
uma observadora
atenta...
Tão bela
a mescla
da tua cor,
o formato
das tuas pétalas,
o verde das sépalas!
Tão suave o perfume
que exalas,
(Por que te calas?)
Tua vida
é tão curta,
um instante,
no entanto,
tanta beleza
imprimes
ao viajor
sedento,
que sofre
sem um lamento...
Há, porém, aqueles
que passam
como tratores
sobre campos verdes
e suas flores...
Coitados!
Talvez nunca
tenham ouvido
um gorjeio
à luz da lua,
se enternecido
com choro
de uma criança,
porque nunca,
em momento algum,
tenham amado...
devaneios
Tirar de mim
os devaneios
é como
arrancar
esteios,
com os quais
suporto
a lida,
a vida
e toda
sua maldade...
Só tristeza,
frieza,
o peito
invade.
os devaneios
é como
arrancar
esteios,
com os quais
suporto
a lida,
a vida
e toda
sua maldade...
Só tristeza,
frieza,
o peito
invade.
Realidade
No mundo,
a vida
borbulhava,
vibrava,
acontecia,
enquanto o eu,
inconsciente,
placidamente
dormia...
a vida
borbulhava,
vibrava,
acontecia,
enquanto o eu,
inconsciente,
placidamente
dormia...
Seres reais?
Visionários
vários,
marcaram
o meu ser,
no seu acontecer...
De quatro deles,
neste momento
me lembro,
enquanto só,
vou revivendo...
Dante
e sua busca
desenfreada,
alucinada,
pela mulher
amada...
(Seria ele mesmo,
a diva
tão esperada?)
Milton,
que se perdeu
do paraíso,
nunca encontrado,
por isso
mui desejado...
Cervantes,
a lutar,
sofregamente,
com moinhos
de vento,
inimigos mortais,
em pensamento,
(puro tormento!)...
A endeusar
e muito amar,
a miserável,
imprestável,
vazia,
quiçá vadia
Dorotéia...
Descartes,
a se fechar
para balanço,
criar método,
ao fazer
profundos
questionamentos...
Há tantos outros
na galeria viva
dos que admirei!
Me transportaram
e me deixaram
em um universo
enlouquecedor,
que nunca deixei...
Buscando
respostas,
que agora sei,
jamais terei...
vários,
marcaram
o meu ser,
no seu acontecer...
De quatro deles,
neste momento
me lembro,
enquanto só,
vou revivendo...
Dante
e sua busca
desenfreada,
alucinada,
pela mulher
amada...
(Seria ele mesmo,
a diva
tão esperada?)
Milton,
que se perdeu
do paraíso,
nunca encontrado,
por isso
mui desejado...
Cervantes,
a lutar,
sofregamente,
com moinhos
de vento,
inimigos mortais,
em pensamento,
(puro tormento!)...
A endeusar
e muito amar,
a miserável,
imprestável,
vazia,
quiçá vadia
Dorotéia...
Descartes,
a se fechar
para balanço,
criar método,
ao fazer
profundos
questionamentos...
Há tantos outros
na galeria viva
dos que admirei!
Me transportaram
e me deixaram
em um universo
enlouquecedor,
que nunca deixei...
Buscando
respostas,
que agora sei,
jamais terei...
manhã
De manhãzinha,
antes do nascer
do sol,
trazendo
um novo dia,
uma folha
em branco,
pra escrever,
ao som de bandolins,
com acordes divinos,
uma biografia...
A música,
o chorinho,
de mansinho,
vai tomando conta
do ser adormecido,
desfalecido...
Mexe por dentro,
o corpo responde,
como a desejar
o suave alento...
Cada músculos,
os ossos todos
vão dançando,
ao som da melodia,
o corpo tomado
da mais pura
e suave
alegria!
Não estranhes
agora,
o jeito sutil,
suave,
delicado,
quase bailarino
de caminhar
(ou flutuar?)...
O ser doído,
duro,
frio,
vazio
que a possuia,
a empobrecia,
foi embora,
sorrateiramente,
acabou
de a deixar...
antes do nascer
do sol,
trazendo
um novo dia,
uma folha
em branco,
pra escrever,
ao som de bandolins,
com acordes divinos,
uma biografia...
A música,
o chorinho,
de mansinho,
vai tomando conta
do ser adormecido,
desfalecido...
Mexe por dentro,
o corpo responde,
como a desejar
o suave alento...
Cada músculos,
os ossos todos
vão dançando,
ao som da melodia,
o corpo tomado
da mais pura
e suave
alegria!
Não estranhes
agora,
o jeito sutil,
suave,
delicado,
quase bailarino
de caminhar
(ou flutuar?)...
O ser doído,
duro,
frio,
vazio
que a possuia,
a empobrecia,
foi embora,
sorrateiramente,
acabou
de a deixar...
Procura
Estou em busca
de palavras
cheias
de significado,
para traduzir
um sentimento
profundo
(o maior do mundo),
em versos
não metrificados...
Há um universo
a se expandir,
a não a implodir,
como um pequeno
vaso,
cheio de flores,
na minúscula sala,
imerso...
de palavras
cheias
de significado,
para traduzir
um sentimento
profundo
(o maior do mundo),
em versos
não metrificados...
Há um universo
a se expandir,
a não a implodir,
como um pequeno
vaso,
cheio de flores,
na minúscula sala,
imerso...
Um convite
Entra!
sua casa,
outrora,
abandonada,
tão pobre,
está
em construção,
(não repare não!)
Tapetes macios,
cortinas
trabalhadas,
novas almofadas,
pequenas
esculturas,
telas nas paredes,
falam da sua sede,
sua vontade de viver,
da sua emoção!
Depois
de um longo tempo,
não vivido,
pensou até
tivesse morrido,
retorna à lida,
retoma a sua vida...,
Sentimentos novos,
mais profundos,
novo valor dado
às coisas simples,
aos amores singelos,
às amizades sinceras,
que vão surgindo
ou sempre estiveram
no seu existir,
pacientemente,
à sua espera...
Um ressurgir
das cinzas,
um recordar
e retomar
o que era!
sua casa,
outrora,
abandonada,
tão pobre,
está
em construção,
(não repare não!)
Tapetes macios,
cortinas
trabalhadas,
novas almofadas,
pequenas
esculturas,
telas nas paredes,
falam da sua sede,
sua vontade de viver,
da sua emoção!
Depois
de um longo tempo,
não vivido,
pensou até
tivesse morrido,
retorna à lida,
retoma a sua vida...,
Sentimentos novos,
mais profundos,
novo valor dado
às coisas simples,
aos amores singelos,
às amizades sinceras,
que vão surgindo
ou sempre estiveram
no seu existir,
pacientemente,
à sua espera...
Um ressurgir
das cinzas,
um recordar
e retomar
o que era!
Uma festa de aniversário(quando fiz 40 anos, em l982)
Aconteceu
a festa,
num enorme palco,
onde realizava,
(e se apaixonava!)
sua performance
profissional,
(foi monumental!)
Zelava,
auxiliava,
cuidava
docemente,
duzentas
e setenta
florzinhas,
que lhe permitiam
que as tocasse
e as amasse...
A amada Escola!
A tarde
era linda,
muito sol,
se lembra,
ainda...
No pátio,
oito filas
de pueris
cantavam
alegremente,
festivamente!
A sua salinha
era, logo,
à frente...
Quando saiu
à porta
de entrada,
a criançada
(muito amada),
trazendo
nas mãos,
desde presentes,
ramalhetes caros,
até singelas
florzinhas
cortadas
(arrancadas?)
de algum jardim,
voaram
para ela,
para a beijar
e a abraçar...
Um abraço imenso,
inesquecível,
intenso!
O calor
que emanava
a aqueceria
pela vida afora...
Quando,
tristemente,
vagarosamente,
fosse embora...
A salinha
ficou perfumada
e toda florida
(cheia de vida!)...
Depois,
uma semana
inteira
de festança!
Cada dia
em uma sala!
(Nada se iguala!)
Foi tanto amor
ofertado,
tanta gratidão
dos seres
pequeninos
que ela
se sentiu
embalada,
paparicada
para vida
inteira,
e desejou
pra si mesma,
que esta fosse
a cena
a lembrar-se,
que tivesse,
na sua hora
derradeira...
a festa,
num enorme palco,
onde realizava,
(e se apaixonava!)
sua performance
profissional,
(foi monumental!)
Zelava,
auxiliava,
cuidava
docemente,
duzentas
e setenta
florzinhas,
que lhe permitiam
que as tocasse
e as amasse...
A amada Escola!
A tarde
era linda,
muito sol,
se lembra,
ainda...
No pátio,
oito filas
de pueris
cantavam
alegremente,
festivamente!
A sua salinha
era, logo,
à frente...
Quando saiu
à porta
de entrada,
a criançada
(muito amada),
trazendo
nas mãos,
desde presentes,
ramalhetes caros,
até singelas
florzinhas
cortadas
(arrancadas?)
de algum jardim,
voaram
para ela,
para a beijar
e a abraçar...
Um abraço imenso,
inesquecível,
intenso!
O calor
que emanava
a aqueceria
pela vida afora...
Quando,
tristemente,
vagarosamente,
fosse embora...
A salinha
ficou perfumada
e toda florida
(cheia de vida!)...
Depois,
uma semana
inteira
de festança!
Cada dia
em uma sala!
(Nada se iguala!)
Foi tanto amor
ofertado,
tanta gratidão
dos seres
pequeninos
que ela
se sentiu
embalada,
paparicada
para vida
inteira,
e desejou
pra si mesma,
que esta fosse
a cena
a lembrar-se,
que tivesse,
na sua hora
derradeira...
sábado, 23 de abril de 2011
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Te desejou
na madrugada fria,
quando o cobertor
não a aquecia...
Te desejou,
ao morrer
de sede
no deserto,
(tão perto)
profundamente
árido,
vazio,
doloroso,
onde vivia...
Te desejou,
como se deseja
o viver,
quando se esvai
aos poucos,
sem retrocesso,
sem esperanças
de um amanhã...
Quis se fundir
contigo,
doce amigo,
pensamento,
sentimento,
desejo,
tudo...
(Um escudo!)
Quis se iludir!
Um só ser,
você e ela,
a respirar,
nesse revolto,
proceloso mar,
a navegar...
Venderam-lhe
o sonho bonito
de Cinderela,
sempre à espera
de um salvador,
eterno amor,
que viria,
iluminar,
encantar
os dias dela...
Ao acordar
do pesadelo,
a bela adormecida,
vira que perdera
tudo o que fôra
e o que seria,
jogara fora,
mandara embora,
a sua vida...
Recomeçar?
Sim!
Aspirar
todos os aromas,
internalizar
todos os sabores,
observar
a beleza
das formas
e das cores,
sentir
na pele,
o tocar da brisa
que se eletriza
ao tocar nela,
ouvir
todos os sons,
estridentes
ou suaves,
ao final da tarde...
Enfim,
se embriagar,
viajar
nos detalhes
ínfimos
do mundo
cá fora...
Explodir
de emoção,
arrebentar
o coração,
naufragar
e se encantar,
p'ra nunca mais
ir embora...
na madrugada fria,
quando o cobertor
não a aquecia...
Te desejou,
ao morrer
de sede
no deserto,
(tão perto)
profundamente
árido,
vazio,
doloroso,
onde vivia...
Te desejou,
como se deseja
o viver,
quando se esvai
aos poucos,
sem retrocesso,
sem esperanças
de um amanhã...
Quis se fundir
contigo,
doce amigo,
pensamento,
sentimento,
desejo,
tudo...
(Um escudo!)
Quis se iludir!
Um só ser,
você e ela,
a respirar,
nesse revolto,
proceloso mar,
a navegar...
Venderam-lhe
o sonho bonito
de Cinderela,
sempre à espera
de um salvador,
eterno amor,
que viria,
iluminar,
encantar
os dias dela...
Ao acordar
do pesadelo,
a bela adormecida,
vira que perdera
tudo o que fôra
e o que seria,
jogara fora,
mandara embora,
a sua vida...
Recomeçar?
Sim!
Aspirar
todos os aromas,
internalizar
todos os sabores,
observar
a beleza
das formas
e das cores,
sentir
na pele,
o tocar da brisa
que se eletriza
ao tocar nela,
ouvir
todos os sons,
estridentes
ou suaves,
ao final da tarde...
Enfim,
se embriagar,
viajar
nos detalhes
ínfimos
do mundo
cá fora...
Explodir
de emoção,
arrebentar
o coração,
naufragar
e se encantar,
p'ra nunca mais
ir embora...
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Uma experiência em educação
Escola: Dr. Gabriel Carneiro Martins
Cidade:Londrina-Pr
Realizada pela orientadora educacional
com especialização em Deficiência Mental
Aparecida de Mesquita Werner
Formação:Pedagogia:habilitação em Orientação Educacional e Magistério
Especialização em Deficiência Mental
Anos: l977/l983
Séries: primeira a quarta séries do primeiro grau
idade: 6 a l2 anos
caracterização da clientela escolar: classe média
horário: l3,30h às l7,30h
número de alunos: + ou - 270 alunos divididos em 8 turmas
número de sessões em cada sala: o1 por semana(8 sessões na semana)
Áreas atendidas:
escolar
psicológica
saúde
social
recreativa
profissional
Escolar:
-caracterização e divisão de turmas
-orientação ao aluno novo:
-conhecer a Escola:
-os seus responsáveis;
-meus procedimentos na Escola:
-orientação na transição da quarta para a quinta série(terceira e quarta séries com rodizio de professoras: português, matemática e estudos sociais
-verificação do rendimento escolar de cada aluno
-contato com pais sobre o rendimento escolar dos seus filhos
-o viver em grupos:
-pequeno grupo-sala de aula;
-liderança:
-qualidades de um líder;
-eleição para presidente de turma(3 a 4 séries)
-estabelecimento de normas para cada turma(escolhidas pelos alunos), para o bom relacionamento alunoX alunoe alunoxprofessor( 3 e 4 séries);
-aquisição de bons hábitos de estudo;
- respeito na convivência com o outro;
-amor:amizade,como nos tornamos amigos,duração da amizade.
-noções de higiene
-cidadania
-relacionamento:ira,cólera,inveja, só faz mal para quem a sente
-conhecer-se e construir-se
-participação em conselho de classe
-lazer
-orientação especial aos alunos que apresentam problemas de ajustamento escolar,social e psicológico
-solicitação aos pais para manter diálogo com seus filhos
-conscientizar para uma escala de valores
-encaminhar alunos para órgãos especializados: clínicas psicológicas UEL e Cesulon)
saúde:
-atendimento de alunos com problemas de saúde, encaminhá-los aos diversos órgãos especializados:Hospital Universitário, Oftalmologista, fonoaudióloga,clinico geral,neurologista, Iles, Ilece,e outros
-realização de exames simples de:
-acuidade visual(tabela de Kneller)
-acuidade auditiva( exame rudimentar de audição)
-exames de laboratório( levar para exame, quando for o caso)
-datas comemorativas:dia do estudante, dia da criança, dia do professor,dia das mães,páscoa,dia dos pais,etc.
-auxiliar alunos carentes de recuros econômicos
-falar sobre idosos:
-campanhas para auxiliar idosos (Lar São Vicente de Paula, etc)
- reunião com pais sobre os mais diversos assuntos referentes aos alunos
-utilização de palavras como: obrigado, por favor, desculpe, bom dia,etc.
-utilizar dinâmica de grupo
-propiciar ao aluno horas de lazer:
-sessão de jogos( xadrez, dama, dominó, vareta e outros)
-leitura(biblioteca infantil)
-ouvir música( com exercícios: relaxamento, desenhos, redação sobre algo que viu,ouviu, relato de algum fato acontecido que a música lembre,etc)
-textos: de Michel Quoist, O Pequeno Príncipe, poesias de Cecíla Meireles,etc.
-jogos de amorização
-olhar e ver( observação de si mesmo,do outro, de uma flor, de uma folha, etc)
-discriminar os sons( fechando os olhos ou não)
área profissional:
- pela observação de pessoas trabalhando, a valorização do trabalho, conversas com alguns profissionais, pequenos textos sobre a valorização do trabalho, etc.
Agradecimentos:
Dr. Flávio Dantas Canário
Dra. Eliana Pacheco
Dr. Sérgio Pacheco
Dr. Nuno Balalai
Dra.Olga Tomazini
Equipe de Apoio:
Professora Elsie Maria Pereira da Silva-socorrista
Socióloga Maria Helena S. Nascimento
Professoras:
Marlene Masso Capriglione
Edir Campreguer Santos
Claudina Ednir Cellegari
Luci Guedes Bereta
Maria Santana de Souza
Josefa Aparecida Dias
Maria Nadir C. Panchoni
Laura Sanches da Silva(im memorian)
Elza Satiko Nakamura
Vilma Maria Orsioli
June Gonçalves de Azevedo
Tela de Fátima Pozzobon
Helaine Moura Oliveira
Marinilce Ferreira dos Santos
Aparecida de Lujan S. Caleffi
Isaura Mieko O. Arai
Rosilena Giatti Rodrigues
Clelia Terezinha C. Varela
Edenir G. Pelissari
Conceição Masironi Andrade
Maria Aparecida Sellman
Coordenadora de primeira a quarta séries:
-Leonor Dinardi Borges
Diretora:
- Irene Ortiz
ATIVIDADES EXTRA-CURRICULARES
-1978:CONVÊNIO COM O DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA DE UEL: DUAS ESTAGIÁRIAS( BETH E SANDRA), DO NONO PERÍDO DE PSICOLOGIA, FIZERAM SEU ESTÁGIO NA ESCOLA, OBSERVANDO O PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO,CORPOS DOCENTE E DISCENTE, A FIM DE LEVANTAREM OS PROBLEMAS EXISTENTES, POIS SENTIU-SE A NECESSIDADE DE UM TREINAMENTO PARA PROFESSORES.
-1979:TREINAMENTO PARA TODOS OS PROFESSORES QUE QUISESSEM PARTICIPAR, NA ESCOLA, UMA VEZ POR SEMANA, COM DISPENSA DE ALUNOS POR 1(UMA) HORA MAIS CEDO.CURSO DADO COM DURAÇÃO DE UM ANO PELAS ESTAGIÁRIAS
ACIMA CITADAS,ORIENTADAS PELA SUPERVISORA DE ESTÁGIO, DO CURSO DE PSICOLOGIA DA UEL.
-1980: PRESENÇA DE UM ESTAGIÁRIO DE PSICOLOGIA, PARA DAR ATENDIMENTO AOS PROBLEMAS SURGIDOS.
-1980: CRIAÇÃO DA PRÉ-ESCOLA NO ESTABELECIMENTO
-1980: INÍCIO DO FUNCIONAMENTO DE CLASSE ESPECIAL
-1980: MUDANÇA DE CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DE 1 A 4 SÉRIE
Bibliografia:
Livro: Associação orientadores de Minas Gerais-l980
-Educar para a responsabilidade:Maria Junqueira Schmidt
-Mergulho no inconsciente:Paddy Chauefski
-Ensinando à criança:Alaide M. Marcozzi e outros
-Teorias de Aconselhamento: Ruth Sheeffer
-Tratamento de distúrbios de aprendizagem:Robert Valett
-Supervisão e currículo Org. Arlette D'Antola
-Escola nova, tecnicismo e educação:Guimar N.Mello
-Educação crítica e seu método-J.Simões jorge
-A criança aprende brincando:P.M.Pikardi
-Atividade na pré-escola:Idalina Ladeira Ferreira
-Fundamentos de Orientação Educacional:Wilma M.A.Penteado-organizadora
-A criança auto-confiante:Jean Yoder e Willian Proctor
-Orientação Educacional:Maria Junqueira Schimidt
-Deficiência mental:Comissão conjunta em aspectos internacionais de DM
-Orientação e desenvolvimento do potencial humano:Oswaldo B. Santos
-Pedagogia da educação sexual:Claude Lejeune
-Princípios básicos de currículo de ensino:Ralph W. Tyler
-Orientação profissional- um diagnóstico orientador:Selma G. Pimentel
-Orientação Educacional: Áurea C. Sigrist
-Dinâmica de OE:Ilka Neves
-Sociologia da Educação:Paulo Meksenas
-Aula como processo:Juracy C. Marques
-Sociedade sem Escola:Ivan Illich
-Educação e Contradição:Carlos R.J.Cury
-Planejamento em OE:Heloisa Luck
-Disfunções psicossociais do menor carente:Heloisa Luck
-Orientação Educacional-sessões coletivas-Marília da Silva Abrão
-Dinâmica de grupo e relações humanas-Silvino José Fritzen
-O relacionamento de ajuda- Robert R. Carkhuff
-Como se realiza a aprendizagem-Robert M. Gagné
-A educação do aluno lento-George Orville Johnson
-Psicologia Educacional-Lannoy Dorin
-Orientação para escolha profissional-Robert L.Gibson
-SE TIVESSE QUE REALIZAR ESSE TRABALHO HOJE, ACRESCENTARIA:
-CONHECER A PESSOA DE JESUS, SEM SECTARISMO
-LEITURA DE LIVROS DO DR. AUGUSTO CURY SOBRE EDUCAÇÃO E SOBRE JESUS
-INÍCIO E DESENVOLVIMENTO DE ESTUDO SOBRE INTELIGÊNCIA EMOCIONAL(COLOCAR EM PRÁTICA).
- ESTUDO SOBRE INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS, livros Celso Antunes
Esse trabalho foi copiado de Planejamentos semestrais de Orientação Educacional e Relatório de Atividades Anuais, enviados para a Secretaria de Educação do Estado do Paraná, e estão de acordo com originais em posse
da referida professora, junto com material de anotação.
Cidade:Londrina-Pr
Realizada pela orientadora educacional
com especialização em Deficiência Mental
Aparecida de Mesquita Werner
Formação:Pedagogia:habilitação em Orientação Educacional e Magistério
Especialização em Deficiência Mental
Anos: l977/l983
Séries: primeira a quarta séries do primeiro grau
idade: 6 a l2 anos
caracterização da clientela escolar: classe média
horário: l3,30h às l7,30h
número de alunos: + ou - 270 alunos divididos em 8 turmas
número de sessões em cada sala: o1 por semana(8 sessões na semana)
Áreas atendidas:
escolar
psicológica
saúde
social
recreativa
profissional
Escolar:
-caracterização e divisão de turmas
-orientação ao aluno novo:
-conhecer a Escola:
-os seus responsáveis;
-meus procedimentos na Escola:
-orientação na transição da quarta para a quinta série(terceira e quarta séries com rodizio de professoras: português, matemática e estudos sociais
-verificação do rendimento escolar de cada aluno
-contato com pais sobre o rendimento escolar dos seus filhos
-o viver em grupos:
-pequeno grupo-sala de aula;
-liderança:
-qualidades de um líder;
-eleição para presidente de turma(3 a 4 séries)
-estabelecimento de normas para cada turma(escolhidas pelos alunos), para o bom relacionamento alunoX alunoe alunoxprofessor( 3 e 4 séries);
-aquisição de bons hábitos de estudo;
- respeito na convivência com o outro;
-amor:amizade,como nos tornamos amigos,duração da amizade.
-noções de higiene
-cidadania
-relacionamento:ira,cólera,inveja, só faz mal para quem a sente
-conhecer-se e construir-se
-participação em conselho de classe
-lazer
-orientação especial aos alunos que apresentam problemas de ajustamento escolar,social e psicológico
-solicitação aos pais para manter diálogo com seus filhos
-conscientizar para uma escala de valores
-encaminhar alunos para órgãos especializados: clínicas psicológicas UEL e Cesulon)
saúde:
-atendimento de alunos com problemas de saúde, encaminhá-los aos diversos órgãos especializados:Hospital Universitário, Oftalmologista, fonoaudióloga,clinico geral,neurologista, Iles, Ilece,e outros
-realização de exames simples de:
-acuidade visual(tabela de Kneller)
-acuidade auditiva( exame rudimentar de audição)
-exames de laboratório( levar para exame, quando for o caso)
-datas comemorativas:dia do estudante, dia da criança, dia do professor,dia das mães,páscoa,dia dos pais,etc.
-auxiliar alunos carentes de recuros econômicos
-falar sobre idosos:
-campanhas para auxiliar idosos (Lar São Vicente de Paula, etc)
- reunião com pais sobre os mais diversos assuntos referentes aos alunos
-utilização de palavras como: obrigado, por favor, desculpe, bom dia,etc.
-utilizar dinâmica de grupo
-propiciar ao aluno horas de lazer:
-sessão de jogos( xadrez, dama, dominó, vareta e outros)
-leitura(biblioteca infantil)
-ouvir música( com exercícios: relaxamento, desenhos, redação sobre algo que viu,ouviu, relato de algum fato acontecido que a música lembre,etc)
-textos: de Michel Quoist, O Pequeno Príncipe, poesias de Cecíla Meireles,etc.
-jogos de amorização
-olhar e ver( observação de si mesmo,do outro, de uma flor, de uma folha, etc)
-discriminar os sons( fechando os olhos ou não)
área profissional:
- pela observação de pessoas trabalhando, a valorização do trabalho, conversas com alguns profissionais, pequenos textos sobre a valorização do trabalho, etc.
Agradecimentos:
Dr. Flávio Dantas Canário
Dra. Eliana Pacheco
Dr. Sérgio Pacheco
Dr. Nuno Balalai
Dra.Olga Tomazini
Equipe de Apoio:
Professora Elsie Maria Pereira da Silva-socorrista
Socióloga Maria Helena S. Nascimento
Professoras:
Marlene Masso Capriglione
Edir Campreguer Santos
Claudina Ednir Cellegari
Luci Guedes Bereta
Maria Santana de Souza
Josefa Aparecida Dias
Maria Nadir C. Panchoni
Laura Sanches da Silva(im memorian)
Elza Satiko Nakamura
Vilma Maria Orsioli
June Gonçalves de Azevedo
Tela de Fátima Pozzobon
Helaine Moura Oliveira
Marinilce Ferreira dos Santos
Aparecida de Lujan S. Caleffi
Isaura Mieko O. Arai
Rosilena Giatti Rodrigues
Clelia Terezinha C. Varela
Edenir G. Pelissari
Conceição Masironi Andrade
Maria Aparecida Sellman
Coordenadora de primeira a quarta séries:
-Leonor Dinardi Borges
Diretora:
- Irene Ortiz
ATIVIDADES EXTRA-CURRICULARES
-1978:CONVÊNIO COM O DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA DE UEL: DUAS ESTAGIÁRIAS( BETH E SANDRA), DO NONO PERÍDO DE PSICOLOGIA, FIZERAM SEU ESTÁGIO NA ESCOLA, OBSERVANDO O PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO,CORPOS DOCENTE E DISCENTE, A FIM DE LEVANTAREM OS PROBLEMAS EXISTENTES, POIS SENTIU-SE A NECESSIDADE DE UM TREINAMENTO PARA PROFESSORES.
-1979:TREINAMENTO PARA TODOS OS PROFESSORES QUE QUISESSEM PARTICIPAR, NA ESCOLA, UMA VEZ POR SEMANA, COM DISPENSA DE ALUNOS POR 1(UMA) HORA MAIS CEDO.CURSO DADO COM DURAÇÃO DE UM ANO PELAS ESTAGIÁRIAS
ACIMA CITADAS,ORIENTADAS PELA SUPERVISORA DE ESTÁGIO, DO CURSO DE PSICOLOGIA DA UEL.
-1980: PRESENÇA DE UM ESTAGIÁRIO DE PSICOLOGIA, PARA DAR ATENDIMENTO AOS PROBLEMAS SURGIDOS.
-1980: CRIAÇÃO DA PRÉ-ESCOLA NO ESTABELECIMENTO
-1980: INÍCIO DO FUNCIONAMENTO DE CLASSE ESPECIAL
-1980: MUDANÇA DE CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DE 1 A 4 SÉRIE
Bibliografia:
Livro: Associação orientadores de Minas Gerais-l980
-Educar para a responsabilidade:Maria Junqueira Schmidt
-Mergulho no inconsciente:Paddy Chauefski
-Ensinando à criança:Alaide M. Marcozzi e outros
-Teorias de Aconselhamento: Ruth Sheeffer
-Tratamento de distúrbios de aprendizagem:Robert Valett
-Supervisão e currículo Org. Arlette D'Antola
-Escola nova, tecnicismo e educação:Guimar N.Mello
-Educação crítica e seu método-J.Simões jorge
-A criança aprende brincando:P.M.Pikardi
-Atividade na pré-escola:Idalina Ladeira Ferreira
-Fundamentos de Orientação Educacional:Wilma M.A.Penteado-organizadora
-A criança auto-confiante:Jean Yoder e Willian Proctor
-Orientação Educacional:Maria Junqueira Schimidt
-Deficiência mental:Comissão conjunta em aspectos internacionais de DM
-Orientação e desenvolvimento do potencial humano:Oswaldo B. Santos
-Pedagogia da educação sexual:Claude Lejeune
-Princípios básicos de currículo de ensino:Ralph W. Tyler
-Orientação profissional- um diagnóstico orientador:Selma G. Pimentel
-Orientação Educacional: Áurea C. Sigrist
-Dinâmica de OE:Ilka Neves
-Sociologia da Educação:Paulo Meksenas
-Aula como processo:Juracy C. Marques
-Sociedade sem Escola:Ivan Illich
-Educação e Contradição:Carlos R.J.Cury
-Planejamento em OE:Heloisa Luck
-Disfunções psicossociais do menor carente:Heloisa Luck
-Orientação Educacional-sessões coletivas-Marília da Silva Abrão
-Dinâmica de grupo e relações humanas-Silvino José Fritzen
-O relacionamento de ajuda- Robert R. Carkhuff
-Como se realiza a aprendizagem-Robert M. Gagné
-A educação do aluno lento-George Orville Johnson
-Psicologia Educacional-Lannoy Dorin
-Orientação para escolha profissional-Robert L.Gibson
-SE TIVESSE QUE REALIZAR ESSE TRABALHO HOJE, ACRESCENTARIA:
-CONHECER A PESSOA DE JESUS, SEM SECTARISMO
-LEITURA DE LIVROS DO DR. AUGUSTO CURY SOBRE EDUCAÇÃO E SOBRE JESUS
-INÍCIO E DESENVOLVIMENTO DE ESTUDO SOBRE INTELIGÊNCIA EMOCIONAL(COLOCAR EM PRÁTICA).
- ESTUDO SOBRE INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS, livros Celso Antunes
Esse trabalho foi copiado de Planejamentos semestrais de Orientação Educacional e Relatório de Atividades Anuais, enviados para a Secretaria de Educação do Estado do Paraná, e estão de acordo com originais em posse
da referida professora, junto com material de anotação.
terça-feira, 19 de abril de 2011
segunda-feira, 18 de abril de 2011
sabedoria...
Somos únicos,
você e eu,
no universo
inteiro,
imenso,
disperso,
misterioso,
cheio de versos...
Viver
em harmonia,
respeitando,
cada um,
as singularidades,
peculiaridades
de outro ser,
é o princípio,
primeiro,
da sabedoria...
você e eu,
no universo
inteiro,
imenso,
disperso,
misterioso,
cheio de versos...
Viver
em harmonia,
respeitando,
cada um,
as singularidades,
peculiaridades
de outro ser,
é o princípio,
primeiro,
da sabedoria...
domingo, 17 de abril de 2011
Vem cativar-me...
Vem, vem,
meu novo
amigo,
ou muito antigo,
vem criar
profundos
laços,
comigo,
neste mundo
pequenino,
onde o ser
sensível
é tão escasso...
Terás sempre
um momento,
o mesmo
horário,
p'ra chegar,
e ficarei feliz
a te aguardar...
Esperarei,
ansiosa,
a ouvir
teus passos,
sentirei
na pele,
o calor
do teu abraço...
Um dia
me falarás
das tuas alegrias,
num outro,
contarás
os teus sonhos
ou fantasias...
Dividirei
contigo,
as minhas dores,
os meus queixumes,
meus dissabores,
os meus amores...
Admirar
o belo,
compartilhar
silêncios,
falar de nada,
coisas bobas,
irrelevantes,
ouvir o som
cristalino,
das gargalhadas....
E, assim, instante
a instante,
seremos unidos
por sentimento bom,
tranquilo...
Trocar
lembranças
e esperanças,
rir à toa,
que coisa boa!
E, quando fores,
p'ra outras
paragens,
colher outras
flores,
a tua imagem
na tua passagem,
ficará na retina...
Sempre se sofre,
quando se perde
alguém que se estima...
(O viver é assim,
um despedir
sem fim!)
Chorarei
lágrimas sutis,
não percebíveis,
na despedida,
na tua ida...
Embriagar-me-ei
de ternura,
serás pra mim
uma saudade
cálida,
doce ventura,
a mais terna,
a mais suave,
a mais bela
da minha vida!
meu novo
amigo,
ou muito antigo,
vem criar
profundos
laços,
comigo,
neste mundo
pequenino,
onde o ser
sensível
é tão escasso...
Terás sempre
um momento,
o mesmo
horário,
p'ra chegar,
e ficarei feliz
a te aguardar...
Esperarei,
ansiosa,
a ouvir
teus passos,
sentirei
na pele,
o calor
do teu abraço...
Um dia
me falarás
das tuas alegrias,
num outro,
contarás
os teus sonhos
ou fantasias...
Dividirei
contigo,
as minhas dores,
os meus queixumes,
meus dissabores,
os meus amores...
Admirar
o belo,
compartilhar
silêncios,
falar de nada,
coisas bobas,
irrelevantes,
ouvir o som
cristalino,
das gargalhadas....
E, assim, instante
a instante,
seremos unidos
por sentimento bom,
tranquilo...
Trocar
lembranças
e esperanças,
rir à toa,
que coisa boa!
E, quando fores,
p'ra outras
paragens,
colher outras
flores,
a tua imagem
na tua passagem,
ficará na retina...
Sempre se sofre,
quando se perde
alguém que se estima...
(O viver é assim,
um despedir
sem fim!)
Chorarei
lágrimas sutis,
não percebíveis,
na despedida,
na tua ida...
Embriagar-me-ei
de ternura,
serás pra mim
uma saudade
cálida,
doce ventura,
a mais terna,
a mais suave,
a mais bela
da minha vida!
Um louco amor...
O louco Amor
do Criador!
Tu vieste
porque sabias
e sentias
que Tuas criaturas
seriam jogadas,
estilhaçadas,
nenhuma ternura,
em profundezas
inimagináveis,
não alcançáveis,
abissais...
Mergulhadas,
naufragadas
em solidão
imensa,
cósmica,
retornar a Ti,
por elas mesmas,
em tempo algum,
jamais...
Deixaste, então,
Teu Pai,
que tanto adoras,
Teu reino
encantado,
Teu paraíso,
a adoração
do universo,
Teu aconchego,
e vieste embora...
Aportaste aqui,
neste lamaçal,
violento
tristemente mau...
Corrias
o risco
de não voltar,
se sucumbisses
à sedução
do mortal
inimigo,
sim, corrias
grande perigo!
Tudo deixaste,
Príncipe querido,
pra resgatar
as ovelhinhas
perdidas,
enlouquecidas,
que resolveram
outro caminho
trilhar...
O mais sublime
e cálido Amor
ofertaste!
Nada pediste
em troca
de tamanho
sacrifício...
Trocar
Tua vida,
tão preciosa,
por míseros
vagabundos,
um desperdício!
Agora,
Teu ser me espera,
pacientemente...
Respeitas tanto
o meu querer,
que p'ra
me deixar livre,
decidiste morrer...
Em qualquer tempo,
no rigoroso inverno
ou na primavera,
me esperas,
amorosamente...
Se volto,
enlanguecida,
arrependida,
aos teus braços,
sou envolvida
pelo mais terno,
mais carinhoso,
envolvente
dos teus abraços...
do Criador!
Tu vieste
porque sabias
e sentias
que Tuas criaturas
seriam jogadas,
estilhaçadas,
nenhuma ternura,
em profundezas
inimagináveis,
não alcançáveis,
abissais...
Mergulhadas,
naufragadas
em solidão
imensa,
cósmica,
retornar a Ti,
por elas mesmas,
em tempo algum,
jamais...
Deixaste, então,
Teu Pai,
que tanto adoras,
Teu reino
encantado,
Teu paraíso,
a adoração
do universo,
Teu aconchego,
e vieste embora...
Aportaste aqui,
neste lamaçal,
violento
tristemente mau...
Corrias
o risco
de não voltar,
se sucumbisses
à sedução
do mortal
inimigo,
sim, corrias
grande perigo!
Tudo deixaste,
Príncipe querido,
pra resgatar
as ovelhinhas
perdidas,
enlouquecidas,
que resolveram
outro caminho
trilhar...
O mais sublime
e cálido Amor
ofertaste!
Nada pediste
em troca
de tamanho
sacrifício...
Trocar
Tua vida,
tão preciosa,
por míseros
vagabundos,
um desperdício!
Agora,
Teu ser me espera,
pacientemente...
Respeitas tanto
o meu querer,
que p'ra
me deixar livre,
decidiste morrer...
Em qualquer tempo,
no rigoroso inverno
ou na primavera,
me esperas,
amorosamente...
Se volto,
enlanguecida,
arrependida,
aos teus braços,
sou envolvida
pelo mais terno,
mais carinhoso,
envolvente
dos teus abraços...
sábado, 16 de abril de 2011
Há um lugar...
Nele um rio
de águas puras
cristalinas,
que flui,
mansamente,
e sai debaixo
de um palácio
encantado...
Cravejado
de rubis,
esmeraldas,
topázios,
ametistas,
pedras
tantas!
Ele me encanta!
Rodeado
de árvores
frondosas,
as mais belas,
as mais viçosas,
esplendorosas...
Caminhos,
calçados
de cristais!
As flores,
belíssimas,
perfumam
o lugar,
embriagam,
com seus aromas,
quem por ali,
venturoso,
transitar...
O gorjeio
dos pássaros,
o cantar
da cotovia,
só convida
à alegria...
Respira-se
inesgotável Amor,
nesse lugar,
acolhimento,
exclusão
lá não existe...
Não há tristeza,
ou sofrimento,
não se vê
lágrimas
no olhar,
sorriso triste...
É para ali
que vou
nos momentos
de amargura,
de desventura,
ou solidão,
quando a dor
cala fundo,
e é maior
que o mundo,
difícil
de carregar...
Temo a morte
tão traiçoeira,
que me persegue,
sempre ao meu lado,
a vida inteira,
mesmo qo saber,
que ao findar,
irei, com certeza,
pra esse lugar
alucinante,
verdejante,
é só desejar...
de águas puras
cristalinas,
que flui,
mansamente,
e sai debaixo
de um palácio
encantado...
Cravejado
de rubis,
esmeraldas,
topázios,
ametistas,
pedras
tantas!
Ele me encanta!
Rodeado
de árvores
frondosas,
as mais belas,
as mais viçosas,
esplendorosas...
Caminhos,
calçados
de cristais!
As flores,
belíssimas,
perfumam
o lugar,
embriagam,
com seus aromas,
quem por ali,
venturoso,
transitar...
O gorjeio
dos pássaros,
o cantar
da cotovia,
só convida
à alegria...
Respira-se
inesgotável Amor,
nesse lugar,
acolhimento,
exclusão
lá não existe...
Não há tristeza,
ou sofrimento,
não se vê
lágrimas
no olhar,
sorriso triste...
É para ali
que vou
nos momentos
de amargura,
de desventura,
ou solidão,
quando a dor
cala fundo,
e é maior
que o mundo,
difícil
de carregar...
Temo a morte
tão traiçoeira,
que me persegue,
sempre ao meu lado,
a vida inteira,
mesmo qo saber,
que ao findar,
irei, com certeza,
pra esse lugar
alucinante,
verdejante,
é só desejar...
Arte retomada, vida resgatada- Nelson Sato- Folha de Londrina-l2/04/2011
A artista plática Cy Mesquita, 69 anos, voltou a respirar arte. Vítima de depressão, ela ficou quase duas décadas longe do ateliê, atravessando os dias à base de remédios. Há dois anos, abriu a janela para deixar o sol entrar em sua vida emocional.Com esforço, removeu os escombros que a paralisavam e retomou as atividades criativas, com ênfase na produção de esculturas.
É essa produção que ela mostra na exposição "- Resiliência", cuja vernissage ocorre hoje,
às 20 horas, na Casa de Cultura José Gonzaga Vieira, em Londrina. A individual reúne cerca de 40 peças em cerâmica, bronze fundido e resina de poliéster. A temática das obras aborda o amor em suas diversas representações sociais.
A exposição fica em cartaz até o dia 25 de abril.A artista explica que o título quer dizer "dar a volta por cima". "Estive doente durante 18 anos.Fiquei sem chão depois da aposentadoria(trabalhava como orientadora educacional) e de outros problemas pessoais, e passei a tomar antidepressivos, o que deixou minhas emoções adormecidas. Agora estou recuperando tudo o que fazia antes, é um resgate de mim mesma", conta ela.
O "tudo" inclui não somente a produção de esculturas, mas também de pinturas e poesias. "Já participei de uma coletiva em Maringá(PR) e de duas edições da Mostra Zumbi dos Palmares. Também tive poemas incluídos numa coletânea publicada em Ibiporã(PR).Agora estou reaparecendo com uma exposição individual. Pela primeira vez vou colocar minhas obras sozinhas para o julgamento do público. Estou com muita expectativa", diz.
Entre os projetos futuros está a publicação de um livro de reminiscências sobre Bela Vista do Paraíso(PR), sua terra natal. As lembranças, avisa ela, virão em forma de versos.
É essa produção que ela mostra na exposição "- Resiliência", cuja vernissage ocorre hoje,
às 20 horas, na Casa de Cultura José Gonzaga Vieira, em Londrina. A individual reúne cerca de 40 peças em cerâmica, bronze fundido e resina de poliéster. A temática das obras aborda o amor em suas diversas representações sociais.
A exposição fica em cartaz até o dia 25 de abril.A artista explica que o título quer dizer "dar a volta por cima". "Estive doente durante 18 anos.Fiquei sem chão depois da aposentadoria(trabalhava como orientadora educacional) e de outros problemas pessoais, e passei a tomar antidepressivos, o que deixou minhas emoções adormecidas. Agora estou recuperando tudo o que fazia antes, é um resgate de mim mesma", conta ela.
O "tudo" inclui não somente a produção de esculturas, mas também de pinturas e poesias. "Já participei de uma coletiva em Maringá(PR) e de duas edições da Mostra Zumbi dos Palmares. Também tive poemas incluídos numa coletânea publicada em Ibiporã(PR).Agora estou reaparecendo com uma exposição individual. Pela primeira vez vou colocar minhas obras sozinhas para o julgamento do público. Estou com muita expectativa", diz.
Entre os projetos futuros está a publicação de um livro de reminiscências sobre Bela Vista do Paraíso(PR), sua terra natal. As lembranças, avisa ela, virão em forma de versos.
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Quiça
dentro de cada mulher,
exista
uma encantadora
cinderela
com muitos sonhos,
belos devaneios,
como quem está
sempre à espera...
Lá ao longe,
na estradinha
de terra,
que corta o bosque,
muito florida,
vem um homem,
fascinante,
o príncipe
da sua vida?
A fantasia,
um dia,
tomara conta
do seu ser,
quase encantado,
apaixonado...
Juras de a
ditas na janela,
doces encontros
ao entardecer,
faziam parte
das lembranças dela...
Porém, de repente,
assim como uma nuvem,
uma quimera,
como viera
o ser se foi
pela estrada
florida,
cheia de vida...
E agora,
o que fazer
senão sofrer?
Um amor amigo,
o mais belo,
profundamente terno,
criara muitos laços,
porque muito antigo.
Um vazio imenso,
uma tristeza infinda,
a devora,
(como dói ainda!)
P'ra sarar,
quando sara,
demora...
Ocupara no seu ser
todos os espaços...
Sentia na pele
o calor sublime
do último abraço...
Uma lembrança
dolorida,
provocada
por uma ilusão
enlouquecedora,
arrebatadora,
como é toda paixão...
Tocara,
incendiara,
as cordas sensíveis
do jovem coração...
Perder os sonhos
na juventude,
as fantasias
de cinderela,
(sutis e belas!),
o despir-se
de toda ilusão,
é matar,
com requintes
de crueldade,
o ente criativo
que desponta,
é sufocar
a imaginação...
Não tem perdão!
dentro de cada mulher,
exista
uma encantadora
cinderela
com muitos sonhos,
belos devaneios,
como quem está
sempre à espera...
Lá ao longe,
na estradinha
de terra,
que corta o bosque,
muito florida,
vem um homem,
fascinante,
o príncipe
da sua vida?
A fantasia,
um dia,
tomara conta
do seu ser,
quase encantado,
apaixonado...
Juras de a
ditas na janela,
doces encontros
ao entardecer,
faziam parte
das lembranças dela...
Porém, de repente,
assim como uma nuvem,
uma quimera,
como viera
o ser se foi
pela estrada
florida,
cheia de vida...
E agora,
o que fazer
senão sofrer?
Um amor amigo,
o mais belo,
profundamente terno,
criara muitos laços,
porque muito antigo.
Um vazio imenso,
uma tristeza infinda,
a devora,
(como dói ainda!)
P'ra sarar,
quando sara,
demora...
Ocupara no seu ser
todos os espaços...
Sentia na pele
o calor sublime
do último abraço...
Uma lembrança
dolorida,
provocada
por uma ilusão
enlouquecedora,
arrebatadora,
como é toda paixão...
Tocara,
incendiara,
as cordas sensíveis
do jovem coração...
Perder os sonhos
na juventude,
as fantasias
de cinderela,
(sutis e belas!),
o despir-se
de toda ilusão,
é matar,
com requintes
de crueldade,
o ente criativo
que desponta,
é sufocar
a imaginação...
Não tem perdão!
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Matéria publicada no Jornal de Londrina sobre exposição de esculturas
A arte do recomeço Cy Mesquita volta a expor suas obras hoje depois de 18 anos afastada do cenário artistico
É tempo de recomeço, retomar a vida e conhecer-se novamente. A arte, por vezes uma expressão dos sentimentos mais íntimos, tem papel fundamental nesse processo de reencontro. De modo especial na vida da artista plástica Cy Mesquita, que deixou para trás uma depressão que lhe acompanhou durante 18 anos. Agora, a artista voltou a trabalhar em esculturas e pinturas e abre a exposição Resiliências hoje à noite, com uma vernissage às 20 horas na Casa de Cultura José Gonzaga Vieira (av. Higienópolis, 1910). As obras ficam expostas até o dia 25 de abril.
São quase 40 esculturas pequenas que tratam do amor entre casais, entre famílias, além dos amigos. “Gosto muito de falar do amor e também gosto das curvas, algo que seja visualmente agradável e dê vontade de manusear, de tocar”, explica Cy. Sentimentos que por muitos anos estiveram adormecidos. “Tomei medicação durante 18 anos e isso me tirou um pouco fora de órbita. Eu sempre falo que a gente fica na terra dos mortos-vivos. Não há emoções e eu fiquei meio estacionada”, conta.
No ano passado, a médica retirou a medicação da artista, que aos poucos voltou às atividades interrompidas 18 anos atrás. “Eu recomecei. Procurei um curso de cerâmica em setembro do ano passado. Comecei a fazer e me disseram para usar o bronze porque estavam boas. Refiz e passei a resgatar”, diz. Justamente por isso a artista batizou a individual de Resiliências. “Resiliência é isso, é uma volta ao passado”, justifica. A partir de então, Cy retomou muitas coisas que se perderam ao longo destes anos.
Depois de preparar a exposição, a artista saiu para convidar os amigos de antes. “Tive reencontros que estão valendo muito para mim. Estou retomando muitos amigos de 50 anos atrás. Revejo gente e a emoção deles é grande”, diz. Num desses encontros, Cy se deparou com uma amiga que tinha guardado um livro de poesias escrito pelo menos 35 anos antes. “Eu havia rasgado minhas poesias e pedi o livro emprestado para eu ver o que escrevia”, conta.
Para a artista, todo recomeço é difícil, mas ao mesmo tempo é uma época de decisões. Cy conta que o marido teve um Acidente Vascular Cerebral (AVC) há dois anos. Desta forma, houve uma inversão de papéis. Enquanto ela estava doente, dependia do marido. Agora é diferente. “Sou eu quem decido as coisas hoje. É uma experiência única, fascinante. Fico me observando às vezes, em certas reações”, revela. Um pouco de tudo isso está nas esculturas, algumas delas feitas em bronze, mas a maioria produzida em argila e resina.
Anteriormente, a artista já havia exposto esculturas e pinturas em mostras Zumbi dos Palmares e em outras coletivas. Desta vez, porém, é uma individual, e Cy revela estar com um frio na barriga, embora ao mesmo tempo sinta-se em casa. “Sinto que quem vai na exposição são meus amigos. Então parece que estou em casa”, diz.
– Resiliências – Exposição com esculturas de Cy Mesquita na Casa de Cultura José Gonzaga Vieira (av. Higienópolis, 1910). Abertura hoje, às 20 horas. Grátis.
Igapó tornou-se um velho novo amigo
É uma correria. Tem gente andando, tem gente correndo. Outros mais apressadinhos passam voando de bicicleta. Nesse tempo de recomeço, de resgate, um dos grandes reencontros que Cy Mesquita teve foi com seu antigo amigo, o Lago Igapó. Desde muito tempo ela não apreciava a paisagem, não visitava o amigo, nem caminhava por ele. “Ontem [domingo] estive lá. Foi um êxtase caminhar pelo lago. Rever, apreciar. É um resgate de mim mesma”, destaca.
A próxima exposição certamente será sobre este novo velho amigo. “Tenho umas oito telas em óleo prontas sobre o lago. E pretendo fazer uma exposição somente sobre este tema”, revela. Embora esteja com todo o pique, Cy avisa que os amigos precisam de paciência. “Estou retornando e as telas podem não estar muito boas”, brinca. Mesmo assim, garante ser muito bom voltar.
_______________________________________________________________________________
veja matéria na íntegra:
http://www.jornaldelondrina.com.br/divirtase/conteudo.phtml?tl=1&id=1115434&tit=A-arte-do-recomeco
É tempo de recomeço, retomar a vida e conhecer-se novamente. A arte, por vezes uma expressão dos sentimentos mais íntimos, tem papel fundamental nesse processo de reencontro. De modo especial na vida da artista plástica Cy Mesquita, que deixou para trás uma depressão que lhe acompanhou durante 18 anos. Agora, a artista voltou a trabalhar em esculturas e pinturas e abre a exposição Resiliências hoje à noite, com uma vernissage às 20 horas na Casa de Cultura José Gonzaga Vieira (av. Higienópolis, 1910). As obras ficam expostas até o dia 25 de abril.
São quase 40 esculturas pequenas que tratam do amor entre casais, entre famílias, além dos amigos. “Gosto muito de falar do amor e também gosto das curvas, algo que seja visualmente agradável e dê vontade de manusear, de tocar”, explica Cy. Sentimentos que por muitos anos estiveram adormecidos. “Tomei medicação durante 18 anos e isso me tirou um pouco fora de órbita. Eu sempre falo que a gente fica na terra dos mortos-vivos. Não há emoções e eu fiquei meio estacionada”, conta.
No ano passado, a médica retirou a medicação da artista, que aos poucos voltou às atividades interrompidas 18 anos atrás. “Eu recomecei. Procurei um curso de cerâmica em setembro do ano passado. Comecei a fazer e me disseram para usar o bronze porque estavam boas. Refiz e passei a resgatar”, diz. Justamente por isso a artista batizou a individual de Resiliências. “Resiliência é isso, é uma volta ao passado”, justifica. A partir de então, Cy retomou muitas coisas que se perderam ao longo destes anos.
Depois de preparar a exposição, a artista saiu para convidar os amigos de antes. “Tive reencontros que estão valendo muito para mim. Estou retomando muitos amigos de 50 anos atrás. Revejo gente e a emoção deles é grande”, diz. Num desses encontros, Cy se deparou com uma amiga que tinha guardado um livro de poesias escrito pelo menos 35 anos antes. “Eu havia rasgado minhas poesias e pedi o livro emprestado para eu ver o que escrevia”, conta.
Para a artista, todo recomeço é difícil, mas ao mesmo tempo é uma época de decisões. Cy conta que o marido teve um Acidente Vascular Cerebral (AVC) há dois anos. Desta forma, houve uma inversão de papéis. Enquanto ela estava doente, dependia do marido. Agora é diferente. “Sou eu quem decido as coisas hoje. É uma experiência única, fascinante. Fico me observando às vezes, em certas reações”, revela. Um pouco de tudo isso está nas esculturas, algumas delas feitas em bronze, mas a maioria produzida em argila e resina.
Anteriormente, a artista já havia exposto esculturas e pinturas em mostras Zumbi dos Palmares e em outras coletivas. Desta vez, porém, é uma individual, e Cy revela estar com um frio na barriga, embora ao mesmo tempo sinta-se em casa. “Sinto que quem vai na exposição são meus amigos. Então parece que estou em casa”, diz.
– Resiliências – Exposição com esculturas de Cy Mesquita na Casa de Cultura José Gonzaga Vieira (av. Higienópolis, 1910). Abertura hoje, às 20 horas. Grátis.
Igapó tornou-se um velho novo amigo
É uma correria. Tem gente andando, tem gente correndo. Outros mais apressadinhos passam voando de bicicleta. Nesse tempo de recomeço, de resgate, um dos grandes reencontros que Cy Mesquita teve foi com seu antigo amigo, o Lago Igapó. Desde muito tempo ela não apreciava a paisagem, não visitava o amigo, nem caminhava por ele. “Ontem [domingo] estive lá. Foi um êxtase caminhar pelo lago. Rever, apreciar. É um resgate de mim mesma”, destaca.
A próxima exposição certamente será sobre este novo velho amigo. “Tenho umas oito telas em óleo prontas sobre o lago. E pretendo fazer uma exposição somente sobre este tema”, revela. Embora esteja com todo o pique, Cy avisa que os amigos precisam de paciência. “Estou retornando e as telas podem não estar muito boas”, brinca. Mesmo assim, garante ser muito bom voltar.
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veja matéria na íntegra:
http://www.jornaldelondrina.com.br/divirtase/conteudo.phtml?tl=1&id=1115434&tit=A-arte-do-recomeco
Jesus
Te encontro
quando examino
uma folha
verde,
ou na beleza
da cor
de cada flor,
no canto
dos pássaros
na madrugada,
ainda gelada,
no sorrir
de uma criança
(quanta esperança!)...
Tudo me fala,
exala,
o teu Amor!
quando examino
uma folha
verde,
ou na beleza
da cor
de cada flor,
no canto
dos pássaros
na madrugada,
ainda gelada,
no sorrir
de uma criança
(quanta esperança!)...
Tudo me fala,
exala,
o teu Amor!
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Uma cena...
Uma lua cheia,
enorme,
amarela,
com sua luz,
puro romance,
invadindo,
penetrando,
pela janela,
nesse mundo
pequenino,
puro aconchego,
(que chamego!),
que era só dela...
enorme,
amarela,
com sua luz,
puro romance,
invadindo,
penetrando,
pela janela,
nesse mundo
pequenino,
puro aconchego,
(que chamego!),
que era só dela...
solidão cósmica
Quando nasci,
largada,
jogada aqui,
em solidão
cósmica,
única,
num universo,
ou seu reverso?
Consciência
brutal,
indescritível,
de um existir
à revelia...
Sei que
respiro
e penso,
por isso
existo?
Atuo,
ínfimo ser,
quase nada,
neste palco
diminuto...
Cada minuto
que passa,
é um a menos,
a encurtar
minha jornada...
Sentimento
atroz
o ignorar,
o não saber,
o não pertencer!
Sinto,
nas entranhas,
sede tamanha,
necessidade
de crer,
do pertencer
ao Teu Ser!
largada,
jogada aqui,
em solidão
cósmica,
única,
num universo,
ou seu reverso?
Consciência
brutal,
indescritível,
de um existir
à revelia...
Sei que
respiro
e penso,
por isso
existo?
Atuo,
ínfimo ser,
quase nada,
neste palco
diminuto...
Cada minuto
que passa,
é um a menos,
a encurtar
minha jornada...
Sentimento
atroz
o ignorar,
o não saber,
o não pertencer!
Sinto,
nas entranhas,
sede tamanha,
necessidade
de crer,
do pertencer
ao Teu Ser!
terça-feira, 12 de abril de 2011
Uma overdose
de emoções
seu ser invade...
Mais um momento
único,
impar,
de felicidade!
Como agradecer,
por trazer
este fio
tênue
de lembranças
inesquecíveis,
irresistíveis?
Meu ser
se perde
nas suas alamedas,
nas ruas estreitas,
ou por vielas,
já esquecidas...
É bom
o caminhar
descalça,
sorvendo
cada emoção
mais violenta...
O coração doe,
não aguenta...
Nasci para ir
dos píncaros
do Himalaia,
às profundezas
de um abismo
tenebroso,
sem ter medo
de me perder,
e bater
nos rochedos,
jogada
pelas ondas
de um mar
tempestuoso...
Quando um dia,
ao findar da lida,
juntando os cacos,
acariciar,
suavemente,
as cicatrizes,
ou vivas feridas,
direi baixinho,
para mim mesma,
como consolo,
na última cena:
"valeu a pena!"
de emoções
seu ser invade...
Mais um momento
único,
impar,
de felicidade!
Como agradecer,
por trazer
este fio
tênue
de lembranças
inesquecíveis,
irresistíveis?
Meu ser
se perde
nas suas alamedas,
nas ruas estreitas,
ou por vielas,
já esquecidas...
É bom
o caminhar
descalça,
sorvendo
cada emoção
mais violenta...
O coração doe,
não aguenta...
Nasci para ir
dos píncaros
do Himalaia,
às profundezas
de um abismo
tenebroso,
sem ter medo
de me perder,
e bater
nos rochedos,
jogada
pelas ondas
de um mar
tempestuoso...
Quando um dia,
ao findar da lida,
juntando os cacos,
acariciar,
suavemente,
as cicatrizes,
ou vivas feridas,
direi baixinho,
para mim mesma,
como consolo,
na última cena:
"valeu a pena!"
sábado, 9 de abril de 2011
Ao meu novo velho amigo...
Quanto tempo faz?
Foi numa tarde
de agosto
ou setembro,
já nem me lembro...
Só sei que foi
mais um suave
encontro,
quando a gente
se rasga,
se entrega
e se ama tanto...
Contei-te,
sofregamente,
os meus segredos,
falei
dos meus medos...
Acariciaste
os meus cabelos
com tua brisa
muito leve...
Foi um longo
roçar,
ou muito breve?
Estavas tão belo!
Águas tintas
de amarelo,
o veludo
do teu verde,
convidava-me
a bailar,
a deitar,
tamanha
a tua formosura!
Doce ventura...
Depois
de um tempo
imenso,
vagando
no mundo
pavoroso,
do não sentir,
dos mortos-vivos,
eis-me aqui,
outra vez,
me atraiste
eternamente,
perenamente,
temos juntos
um longo enredo,
e ao visitar
os teus recônditos
mais belos,
que reservas
só p'ra mim,
e que escondes
de quem só vem
p'ra caminhar
ou velejar,
te amo assim...
Velho novo amigo,
te quero
perdidamente,
nada, agora,
me abate...
Principio,
neste dia,
o teu resgate...
Antes,
que ao findar
o dia,
a revelia,
chegada
a hora
da despedida,
tristemente,
de ti me afaste...
Foi numa tarde
de agosto
ou setembro,
já nem me lembro...
Só sei que foi
mais um suave
encontro,
quando a gente
se rasga,
se entrega
e se ama tanto...
Contei-te,
sofregamente,
os meus segredos,
falei
dos meus medos...
Acariciaste
os meus cabelos
com tua brisa
muito leve...
Foi um longo
roçar,
ou muito breve?
Estavas tão belo!
Águas tintas
de amarelo,
o veludo
do teu verde,
convidava-me
a bailar,
a deitar,
tamanha
a tua formosura!
Doce ventura...
Depois
de um tempo
imenso,
vagando
no mundo
pavoroso,
do não sentir,
dos mortos-vivos,
eis-me aqui,
outra vez,
me atraiste
eternamente,
perenamente,
temos juntos
um longo enredo,
e ao visitar
os teus recônditos
mais belos,
que reservas
só p'ra mim,
e que escondes
de quem só vem
p'ra caminhar
ou velejar,
te amo assim...
Velho novo amigo,
te quero
perdidamente,
nada, agora,
me abate...
Principio,
neste dia,
o teu resgate...
Antes,
que ao findar
o dia,
a revelia,
chegada
a hora
da despedida,
tristemente,
de ti me afaste...
quarta-feira, 30 de março de 2011
Um grito
Quero crer
que há universos
extraordinários,
imensos,
acima
e abaixo
do que vejo
e penso...
Ligados,
amalgamados
pela Lei
do Amor,
exalada,
vivenciada
pelo seu Criador...
O palco
onde escrevo
e atuo,
com lágrimas,
suor
e sangue,
o meu enredo,
e encontro
o meu algoz,
é violento,
sangrento
atroz,
na contramão
do infinito...
É nele,
que ao morrer
de dor,
meu ser
se esvai
sem um só grito...
Preciso crer!
Aspiro
conhecer
um mundo
belo,
puro,
limpo..
O meu olimpo!
Onde
minh'alma
possa flutuar,
navegar,
dançar,
sem sorver
este cálice,
amargo,
asqueroso,
de absinto...
Sonhar
com o Pai
amoroso
do qual a Bíblia
fala!
Ela me embala...
Que me fez
do barro,
mui delicadamente,
e soprou
nas narinas,
mui docemente,
o hálito da vida...
Que é esse sopro?
Pergunto estarrecida.
Jesus,
pregado à cruz,
em sofrimento
infinito,
nenhum lamento
na penúltima
e breve fala
me responde,
ao clamar
ao Pai,
que tanto adora:
"Senhor! Em tuas mãos
entrego meu espírito!"
Será
que falarei assim,
quando, então,
num único grito,
ou num sussurro,
o primeiro
e o derradeiro,
meu ser
se despedir,
se esvair,
e for embora?
que há universos
extraordinários,
imensos,
acima
e abaixo
do que vejo
e penso...
Ligados,
amalgamados
pela Lei
do Amor,
exalada,
vivenciada
pelo seu Criador...
O palco
onde escrevo
e atuo,
com lágrimas,
suor
e sangue,
o meu enredo,
e encontro
o meu algoz,
é violento,
sangrento
atroz,
na contramão
do infinito...
É nele,
que ao morrer
de dor,
meu ser
se esvai
sem um só grito...
Preciso crer!
Aspiro
conhecer
um mundo
belo,
puro,
limpo..
O meu olimpo!
Onde
minh'alma
possa flutuar,
navegar,
dançar,
sem sorver
este cálice,
amargo,
asqueroso,
de absinto...
Sonhar
com o Pai
amoroso
do qual a Bíblia
fala!
Ela me embala...
Que me fez
do barro,
mui delicadamente,
e soprou
nas narinas,
mui docemente,
o hálito da vida...
Que é esse sopro?
Pergunto estarrecida.
Jesus,
pregado à cruz,
em sofrimento
infinito,
nenhum lamento
na penúltima
e breve fala
me responde,
ao clamar
ao Pai,
que tanto adora:
"Senhor! Em tuas mãos
entrego meu espírito!"
Será
que falarei assim,
quando, então,
num único grito,
ou num sussurro,
o primeiro
e o derradeiro,
meu ser
se despedir,
se esvair,
e for embora?
terça-feira, 29 de março de 2011
Uma cena muito antiga
Perdida
em um canto
qualquer
de uma velha,
amarelada
memória,
há a história
de uma cena,
que mais parece
gasta fotografia...
Que nostalgia!
É noite,
lá fora
escuridão
profunda...
Em algum lugar
do passado,
um cenário
tranquilo,
perdido
no tempo
e no espaço:
uma fazenda,
uma casa velha
de madeira,
ainda inteira...
Nela umquarto,
onde tremula
a luz tênue
de um lampião
de querosene...
Na velha cama,
deitados
um casal
e seus filhos
pequeninos,
abraçados,
aconchegados...
O pai tem,
nas mãos,
um grosso livro
de belas histórias,
tão ilusórias,
e lê,
calmamente,
pausadamente,
dando as cenas
muita entonação...
Pura emoção!
As crianças
embevecidas,
um tanto
adormecidas,
bebem
cada palavra
que escutam,
dando asas
à imaginação...
São contos
e mais contos
de príncipes,
princesas
e fadas!
A atmosfera
é doce,
quase encantada...
A noite é bela,
a lua brilha,
como se fosse
um enorme farol,
entrando
pela janela...
São capazes
de visualizar
a doce cinderela,
à espera
da carruagem
dos sonhos,
nunca tristonhos...
Cada criança
num mundo
mui particular,
que é só dela...
Durante o dia,
o livro será
manuseado,
delicadamente,
mas avidamente
por ela,
que ao encontrar
uma árvore
frondosa,
generosa,
sob a copa
se sentará,
e calmamente lerá...
À plenitude
chegará...
E, ao retirar
os olhos
da leitura,
os pousará
languidamente,
na paisagem
que se descortinará
à sua frente...
Assim, de repente!
A imaginação
sem rédeas,
fluirá,
não à revelia,
para o mundo
embriagador,
fantástico,
com muita dor,
da fantasia....
E, assim ,
passará
deliciosamente,
viajando,
por mais um dia...
em um canto
qualquer
de uma velha,
amarelada
memória,
há a história
de uma cena,
que mais parece
gasta fotografia...
Que nostalgia!
É noite,
lá fora
escuridão
profunda...
Em algum lugar
do passado,
um cenário
tranquilo,
perdido
no tempo
e no espaço:
uma fazenda,
uma casa velha
de madeira,
ainda inteira...
Nela umquarto,
onde tremula
a luz tênue
de um lampião
de querosene...
Na velha cama,
deitados
um casal
e seus filhos
pequeninos,
abraçados,
aconchegados...
O pai tem,
nas mãos,
um grosso livro
de belas histórias,
tão ilusórias,
e lê,
calmamente,
pausadamente,
dando as cenas
muita entonação...
Pura emoção!
As crianças
embevecidas,
um tanto
adormecidas,
bebem
cada palavra
que escutam,
dando asas
à imaginação...
São contos
e mais contos
de príncipes,
princesas
e fadas!
A atmosfera
é doce,
quase encantada...
A noite é bela,
a lua brilha,
como se fosse
um enorme farol,
entrando
pela janela...
São capazes
de visualizar
a doce cinderela,
à espera
da carruagem
dos sonhos,
nunca tristonhos...
Cada criança
num mundo
mui particular,
que é só dela...
Durante o dia,
o livro será
manuseado,
delicadamente,
mas avidamente
por ela,
que ao encontrar
uma árvore
frondosa,
generosa,
sob a copa
se sentará,
e calmamente lerá...
À plenitude
chegará...
E, ao retirar
os olhos
da leitura,
os pousará
languidamente,
na paisagem
que se descortinará
à sua frente...
Assim, de repente!
A imaginação
sem rédeas,
fluirá,
não à revelia,
para o mundo
embriagador,
fantástico,
com muita dor,
da fantasia....
E, assim ,
passará
deliciosamente,
viajando,
por mais um dia...
sexta-feira, 25 de março de 2011
Baterfly?
Leve,
suave pluma
ao sabor
da aragem...
Não vento forte,
tempestade,
mas brisa suave...
A dança
é única,
tranquila,
ao iniciar do dia...
Felicidade!
Realidade,
sonho
ou fantasia?
Ir devagarinho,
pelo "Caminho
dos Sentidos",
adormecidos?
Nele deixa
a marca
dos seus passos,
só o compasso...
Pés descalços,
molhados
pelo orvalho
da manhã,
e se embriaga...
Toca seu corpo,
devagarinho,
de mansinho,
para sentir
que vive...
Ri bem alto,
e o som
do riso
cristalino,
ecoa
pelas veredas
silenciosas
de sua alma
embevecida...
Tão bom
estar de bem
com a vida!
Sua pele
a separar
o seu eu
do mundo
de fora...
É um toque
sutil,
leve,
breve,
arquivado,
que irá
embora...
Um fio
de vivências,
mais uma
experiência,
que num instante,
não mais será...
Memória...
Poder estranho,
desconhecido,
construindo,
vagarosamente,
a seu passado,
a sua história...
suave pluma
ao sabor
da aragem...
Não vento forte,
tempestade,
mas brisa suave...
A dança
é única,
tranquila,
ao iniciar do dia...
Felicidade!
Realidade,
sonho
ou fantasia?
Ir devagarinho,
pelo "Caminho
dos Sentidos",
adormecidos?
Nele deixa
a marca
dos seus passos,
só o compasso...
Pés descalços,
molhados
pelo orvalho
da manhã,
e se embriaga...
Toca seu corpo,
devagarinho,
de mansinho,
para sentir
que vive...
Ri bem alto,
e o som
do riso
cristalino,
ecoa
pelas veredas
silenciosas
de sua alma
embevecida...
Tão bom
estar de bem
com a vida!
Sua pele
a separar
o seu eu
do mundo
de fora...
É um toque
sutil,
leve,
breve,
arquivado,
que irá
embora...
Um fio
de vivências,
mais uma
experiência,
que num instante,
não mais será...
Memória...
Poder estranho,
desconhecido,
construindo,
vagarosamente,
a seu passado,
a sua história...
segunda-feira, 21 de março de 2011
História
Nucleozinho
de pensamentos
e sentimentos
únicos,
coesos,
no universo,
que se derrama
em versos,
nada dispersos...
Contido
num vaso,
de barro,
perambula
pelas vielas
perdidas
deste mundo
inóspito...
É um sopro
de vida,
leve pluma,
suave nuvem,
uma espuma
que se modifica
conforme
a brisa passa...
Destes momentos
incríveis
de agora,
só restará
cenas breves,
gravadas
na memória,
que colocadas
em um imenso
computador,
relatará,
a quem interessar,
a sua história...
Esse nucleozinho,
que parece
perdido,
às vezes,
vencido
pela batalha
atroz,
veloz
do vir a ser,
por certo,
transformado
em contínua
progressão,
se apresentará
ao final
de existência,
sem relutância,
machucado
repleto
de profundas
cicatrizes,
muito doce,
mais sutil,
mais refinado...
de pensamentos
e sentimentos
únicos,
coesos,
no universo,
que se derrama
em versos,
nada dispersos...
Contido
num vaso,
de barro,
perambula
pelas vielas
perdidas
deste mundo
inóspito...
É um sopro
de vida,
leve pluma,
suave nuvem,
uma espuma
que se modifica
conforme
a brisa passa...
Destes momentos
incríveis
de agora,
só restará
cenas breves,
gravadas
na memória,
que colocadas
em um imenso
computador,
relatará,
a quem interessar,
a sua história...
Esse nucleozinho,
que parece
perdido,
às vezes,
vencido
pela batalha
atroz,
veloz
do vir a ser,
por certo,
transformado
em contínua
progressão,
se apresentará
ao final
de existência,
sem relutância,
machucado
repleto
de profundas
cicatrizes,
muito doce,
mais sutil,
mais refinado...
sexta-feira, 18 de março de 2011
Cacos
Juntar
os cacos
do seu ser,
dispersos,
transformá-los
em versos...
Construir,
pacientemente,
belos,
intrincados,
coloridos,
sofridos
mosaicos...
Parar
o transeunte
absorto,
(seria morto?)
que rapidamente
passa...
Ele pensa
que é
importante
o que executa,
colocando aí
suas energias,
sua labuta
de cada dia.
Tem a vida,
profundamente,
embrutecida,
adormecida...
O amor
e a dor
que não passa,
as dúvidas cruéis
do existir,
covardemente,
finge ignorar,
e por evitar,
faz chalaça...
os cacos
do seu ser,
dispersos,
transformá-los
em versos...
Construir,
pacientemente,
belos,
intrincados,
coloridos,
sofridos
mosaicos...
Parar
o transeunte
absorto,
(seria morto?)
que rapidamente
passa...
Ele pensa
que é
importante
o que executa,
colocando aí
suas energias,
sua labuta
de cada dia.
Tem a vida,
profundamente,
embrutecida,
adormecida...
O amor
e a dor
que não passa,
as dúvidas cruéis
do existir,
covardemente,
finge ignorar,
e por evitar,
faz chalaça...
Sina
Caminhante,
às vezes,
errante,
pela estrada
iluminada
que liga
e aproxima
as estrelas
verdadeiras,
as derradeiras?
Amar é
compreender,
aceitar
e auxiliar
o ser
que se encontra
pelo caminho...
Despedir-se
dos amigos,
(mui queridos!)
Todos
se despedem
um dia,
à revelia...
Caminhar
ou navegar,
sempre sozinho,
dizer adeus,
a cada curva
do caminho...
Plantar,
em cada alma,
uma flor...
Se encantar
com cenários
deslumbrantes,
descortinando-se,
ali à frente...
(Gravá-los
eternamente?)
Trazê-los
ao consciente,
quando a dor
aperta,
incontinente...
Conhecer,
e fazer-se
conhecido
por toda gente...
Considerar
cada momento
do relacionamento,
um valor imenso,
a ser dividido,
quiçá único
no universo...
E ao findar
o dia,
sair pleno,
desligado,
repleto
de afeto...
Fazer do Amor
uma luz,
cálida,
segura,
pura,
o fim
inexorável
da sua sina,
tão peregrina...
às vezes,
errante,
pela estrada
iluminada
que liga
e aproxima
as estrelas
verdadeiras,
as derradeiras?
Amar é
compreender,
aceitar
e auxiliar
o ser
que se encontra
pelo caminho...
Despedir-se
dos amigos,
(mui queridos!)
Todos
se despedem
um dia,
à revelia...
Caminhar
ou navegar,
sempre sozinho,
dizer adeus,
a cada curva
do caminho...
Plantar,
em cada alma,
uma flor...
Se encantar
com cenários
deslumbrantes,
descortinando-se,
ali à frente...
(Gravá-los
eternamente?)
Trazê-los
ao consciente,
quando a dor
aperta,
incontinente...
Conhecer,
e fazer-se
conhecido
por toda gente...
Considerar
cada momento
do relacionamento,
um valor imenso,
a ser dividido,
quiçá único
no universo...
E ao findar
o dia,
sair pleno,
desligado,
repleto
de afeto...
Fazer do Amor
uma luz,
cálida,
segura,
pura,
o fim
inexorável
da sua sina,
tão peregrina...
terça-feira, 15 de março de 2011
Um desejo!
Ah! Quantas lutas
terei que travar
até Te encontrar
ao fim
desta estrada,
que ao final
pode dar
em nada...
Anseio
pela primavera
que virá,
enquanto sofro
esse inverno
rigoroso,
tão necessário,
que me perturba
na madrugada...
Mister é lutar
comigo
(má natureza),
profundamente
enraigada,
sedutora,
que me faz
desejar
o que não quero...
Guerrear
contra
o mundo vil,
violento
e frio,
enquanto
Te espero...
Travar
renhida batalha
com Teu inimigo
mortal,
tinhoso,
rancoroso,
mau...
Pronto
a me derrubar
em ciladas,
astutamente
armadas,
a cada curva
do solitário
caminho...
Mas uma vitória,
que Contigo
alcanço,
faz-me vibrar,
me alegrar,
sentir-me assim,
um passarinho,
livre
a voar,
e o infinito,
o cosmos,
tão distante,
finalmente,
alcançar...
terei que travar
até Te encontrar
ao fim
desta estrada,
que ao final
pode dar
em nada...
Anseio
pela primavera
que virá,
enquanto sofro
esse inverno
rigoroso,
tão necessário,
que me perturba
na madrugada...
Mister é lutar
comigo
(má natureza),
profundamente
enraigada,
sedutora,
que me faz
desejar
o que não quero...
Guerrear
contra
o mundo vil,
violento
e frio,
enquanto
Te espero...
Travar
renhida batalha
com Teu inimigo
mortal,
tinhoso,
rancoroso,
mau...
Pronto
a me derrubar
em ciladas,
astutamente
armadas,
a cada curva
do solitário
caminho...
Mas uma vitória,
que Contigo
alcanço,
faz-me vibrar,
me alegrar,
sentir-me assim,
um passarinho,
livre
a voar,
e o infinito,
o cosmos,
tão distante,
finalmente,
alcançar...
sábado, 12 de março de 2011
Amigo
Lembro-me,
diariamente,
de Você,
e cada dia,
uma faceta
diferente,
bela,
surpreendente,
se me descortina...
Extraordinária
a Tua sina!
Nos momentos
de solidão,
quando ao Pai
oravas,
lembranças
cálidas,
sublimes,
embriagadoras,
certamente
acalentavas...
Cenários
explendorosos,
repletos
do maior
encanto
vias,
a cada canto..
Nunca
neste pequeno
mundo
vadio,
frio,
se imaginou
tanto...
E o amor
do Teu Pai,
quão doce
e envolvente
Tu sentias...
Com ele
te fortalecias...
Abraços
afetuosos,
longos
diálogos
que Te animavam,
falavam
de um amor
tamanho,
pro mortal
inintelegivel,
estranho!
Ele Te fortalecia
quando a saudade,
violenta,
batia...
Esperavas
do ser humano,
tão ínfimo,
tamanha rebeldia?
Que saudade
devias sentir
do Teu passado
quando só,
a ele retornavas...
Era nele
que forças
miraculosas,
Tu buscavas...
Começo
a Te conhecer,
meu sublime,
maravilhoso,
inesquecível
Amigo!
Vem!
Te imploro,
dá-me a visão
do Teu paraíso!
Reimplanta
em mim
a necessidade
e a vontade,
cada vez maior
de Te seguir...
(e não fugir!)
Vem!
Instantânea,
velozmente,
vem!
Vem ficar
comigo,
meu grande,
meu amoroso,
silencioso
Amigo!
Vem!
diariamente,
de Você,
e cada dia,
uma faceta
diferente,
bela,
surpreendente,
se me descortina...
Extraordinária
a Tua sina!
Nos momentos
de solidão,
quando ao Pai
oravas,
lembranças
cálidas,
sublimes,
embriagadoras,
certamente
acalentavas...
Cenários
explendorosos,
repletos
do maior
encanto
vias,
a cada canto..
Nunca
neste pequeno
mundo
vadio,
frio,
se imaginou
tanto...
E o amor
do Teu Pai,
quão doce
e envolvente
Tu sentias...
Com ele
te fortalecias...
Abraços
afetuosos,
longos
diálogos
que Te animavam,
falavam
de um amor
tamanho,
pro mortal
inintelegivel,
estranho!
Ele Te fortalecia
quando a saudade,
violenta,
batia...
Esperavas
do ser humano,
tão ínfimo,
tamanha rebeldia?
Que saudade
devias sentir
do Teu passado
quando só,
a ele retornavas...
Era nele
que forças
miraculosas,
Tu buscavas...
Começo
a Te conhecer,
meu sublime,
maravilhoso,
inesquecível
Amigo!
Vem!
Te imploro,
dá-me a visão
do Teu paraíso!
Reimplanta
em mim
a necessidade
e a vontade,
cada vez maior
de Te seguir...
(e não fugir!)
Vem!
Instantânea,
velozmente,
vem!
Vem ficar
comigo,
meu grande,
meu amoroso,
silencioso
Amigo!
Vem!
quinta-feira, 10 de março de 2011
Fluidificar o ser
Fluidificar
o ser!
Mostrar
o que é,
o que pensa
e sente,
tornar-se
transparente...
Assumir
cada sentimento,
até medonho,
sem correr,
resolutamente
olhar-se
de frente!
É perceber
num segundo,
que se é igual
a todo o mundo,
nem melhor,
nem pior,
indiferentemente...
Onde a coragem
pra retroceder,
já dominado,
sem poder deter,
pela avalanche
dos profundos,
às vezes
nem tanto,
velozes,
confusos,
pensamentos?
Destruir
a imagem bela
que se cria,
a cada dia,
à frente
do espelho?
(que fedelho!)
Guardar
a real
em um quarto
bem trancado,
onde nunca
se entra,
e jogar
a chave fora,
até que se for,
num dia
qualquer,
o mais triste,
sem se despedir,
ou se prevenir,
e à revelia,
embora...
o ser!
Mostrar
o que é,
o que pensa
e sente,
tornar-se
transparente...
Assumir
cada sentimento,
até medonho,
sem correr,
resolutamente
olhar-se
de frente!
É perceber
num segundo,
que se é igual
a todo o mundo,
nem melhor,
nem pior,
indiferentemente...
Onde a coragem
pra retroceder,
já dominado,
sem poder deter,
pela avalanche
dos profundos,
às vezes
nem tanto,
velozes,
confusos,
pensamentos?
Destruir
a imagem bela
que se cria,
a cada dia,
à frente
do espelho?
(que fedelho!)
Guardar
a real
em um quarto
bem trancado,
onde nunca
se entra,
e jogar
a chave fora,
até que se for,
num dia
qualquer,
o mais triste,
sem se despedir,
ou se prevenir,
e à revelia,
embora...
Sentidos
Os sentidos
existem,
unicamente,
para revelar
(confusamente
ou não?)
o mundo
lá de fora,
que nos embriaga,
nos seduz,
e nos afaga...
E deles,
o que impera,
é a visão,
só projeção!
Feitos
para olhar,
visualizar
o cenário,
e os entes,
nele encontrados...
O homem
se perde
em análises
vazias
de significado,
baseadas
na enganosa
aparência,
sem consistência...
Enfocar
o mirar
para dentro,
perceber
e conhecer
de seu,
cada sentimento,
nem pensar!
Rotular,
se preciso for!
Mesmo que isso
cause
sofrimento,
constrangimento
e dor...
Melhor
o alheiamento...
Mas há
que se
extravasar
em amor!
Fluir,
deixar sair
todo o bem,
que se tem
a reprimir
na mente,
de repente...
Abraçar
a vida
no maior,
mais apertado
dos amplexos...
Só assim,
conhecendo,
enfim,
suas mazelas,
poderá
o ser,
se quiser,
ter mais nexo...
existem,
unicamente,
para revelar
(confusamente
ou não?)
o mundo
lá de fora,
que nos embriaga,
nos seduz,
e nos afaga...
E deles,
o que impera,
é a visão,
só projeção!
Feitos
para olhar,
visualizar
o cenário,
e os entes,
nele encontrados...
O homem
se perde
em análises
vazias
de significado,
baseadas
na enganosa
aparência,
sem consistência...
Enfocar
o mirar
para dentro,
perceber
e conhecer
de seu,
cada sentimento,
nem pensar!
Rotular,
se preciso for!
Mesmo que isso
cause
sofrimento,
constrangimento
e dor...
Melhor
o alheiamento...
Mas há
que se
extravasar
em amor!
Fluir,
deixar sair
todo o bem,
que se tem
a reprimir
na mente,
de repente...
Abraçar
a vida
no maior,
mais apertado
dos amplexos...
Só assim,
conhecendo,
enfim,
suas mazelas,
poderá
o ser,
se quiser,
ter mais nexo...
segunda-feira, 7 de março de 2011
Tu me criaste,
aqui me colocaste,
e por optar
pelo mal,
nem livre,
nem leve,
ou solta...
Me fizeste
sem nada
pedir,
ou exigir...
Vagarosamente
escrevo,
com pena dourada
do Teu amor,
longas histórias
de paixão e dor...
Ao me modelares,
sopraste,
nas narinas,
um "fôlego
de vida!"
Os pensamentos
e os sentimentos
provém
de um pedaço
de "carne pensante",
(que frustrante!)
ou advêm,
de algo mais,
que um dia,
à minha revelia,
puseste em mim?
Duro embate,
que me abate,
divide o ser,
que pensa ter
respostas certas
para insondáveis
mistérios...
(Nenhum refrigério!)
Navegar,
num oceano
proceloso
de dúvidas
atrozes,
(algozes!)
é a sina
que se me destina,
até o doloroso final,
quando meu respirar,
vagarosamente,
inevitavelmente,
docemente,
terminar...
Só tenho certeza,
do Teu existir
e do meu,
pelo prazer
imenso
de pensar..
aqui me colocaste,
e por optar
pelo mal,
nem livre,
nem leve,
ou solta...
Me fizeste
sem nada
pedir,
ou exigir...
Vagarosamente
escrevo,
com pena dourada
do Teu amor,
longas histórias
de paixão e dor...
Ao me modelares,
sopraste,
nas narinas,
um "fôlego
de vida!"
Os pensamentos
e os sentimentos
provém
de um pedaço
de "carne pensante",
(que frustrante!)
ou advêm,
de algo mais,
que um dia,
à minha revelia,
puseste em mim?
Duro embate,
que me abate,
divide o ser,
que pensa ter
respostas certas
para insondáveis
mistérios...
(Nenhum refrigério!)
Navegar,
num oceano
proceloso
de dúvidas
atrozes,
(algozes!)
é a sina
que se me destina,
até o doloroso final,
quando meu respirar,
vagarosamente,
inevitavelmente,
docemente,
terminar...
Só tenho certeza,
do Teu existir
e do meu,
pelo prazer
imenso
de pensar..
O meu ser,
insignificante,
que respira
por um breve
instante,
na eternidade,
é tão precioso
assim?
Deste
a Tua vida,
para resgatar
a mim?
Desperto em Ti
uma paixão
avassaladora,
alucinadora?
Correste
o risco
de te perderes
nesse mundo
violento e mau?
Outro final?
Podias
não voltar
ao Teu paraíso,
para Ti,
então perdido?
Não mais
usufruir
o convívio
amoroso,
maravilhoso,
com teu Pai?
Que grande
loucura,
meu espetacular
Amigo!
Assim fizeste
por me amares
demais?
Tal intensidade,
a este cérebro
finito,
impossível
imaginar,
jamais...
Ao me perceber,
merecedora,
sem o merecer,
desse sentimento
sublime,
que tudo redime,
começo
por amar
meu ser,
ínfimo,
um nada,
mas portador,
pelo Teu Amor,
de um imenso,
intenso,
impagável
valor!
insignificante,
que respira
por um breve
instante,
na eternidade,
é tão precioso
assim?
Deste
a Tua vida,
para resgatar
a mim?
Desperto em Ti
uma paixão
avassaladora,
alucinadora?
Correste
o risco
de te perderes
nesse mundo
violento e mau?
Outro final?
Podias
não voltar
ao Teu paraíso,
para Ti,
então perdido?
Não mais
usufruir
o convívio
amoroso,
maravilhoso,
com teu Pai?
Que grande
loucura,
meu espetacular
Amigo!
Assim fizeste
por me amares
demais?
Tal intensidade,
a este cérebro
finito,
impossível
imaginar,
jamais...
Ao me perceber,
merecedora,
sem o merecer,
desse sentimento
sublime,
que tudo redime,
começo
por amar
meu ser,
ínfimo,
um nada,
mas portador,
pelo Teu Amor,
de um imenso,
intenso,
impagável
valor!
Todo o cosmos
respira
e exala
a lei,
inconfundível,
do amor...
Só esta
esfera,
onde meu ser
habita,
se entorpece
de ódio,
de ira,
de violência
e dor...
Está sozinha,
pobrezinha,
na contramão
do universo,
e em retrocesso...
A própria natureza,
ante a vileza
com que é tratada,
coitada,
retorce-se
em sofrimento,
é puro lamento...
Há, aqueles
que escolheram
o supremo bem,
como bússula
a guiar,
sem cessar,
seus trôpegos
passos...
Então,
é mister travar
batalha renhida,
(nisso se resume
a própria vida),
contra o cruel
recôndito inimigo,
programado
para o mal,
num destino fatal,
e que quer seguir
no mesmo compasso,
e assim evitar
o seu reeligar
ao Senhor
do espaço...
Quantas lutas
terei que travar,
meu irmão,
para ter,
anexado
a Aquele que é,
o meu sofrido,
perdido,
e encontrado
coração?
respira
e exala
a lei,
inconfundível,
do amor...
Só esta
esfera,
onde meu ser
habita,
se entorpece
de ódio,
de ira,
de violência
e dor...
Está sozinha,
pobrezinha,
na contramão
do universo,
e em retrocesso...
A própria natureza,
ante a vileza
com que é tratada,
coitada,
retorce-se
em sofrimento,
é puro lamento...
Há, aqueles
que escolheram
o supremo bem,
como bússula
a guiar,
sem cessar,
seus trôpegos
passos...
Então,
é mister travar
batalha renhida,
(nisso se resume
a própria vida),
contra o cruel
recôndito inimigo,
programado
para o mal,
num destino fatal,
e que quer seguir
no mesmo compasso,
e assim evitar
o seu reeligar
ao Senhor
do espaço...
Quantas lutas
terei que travar,
meu irmão,
para ter,
anexado
a Aquele que é,
o meu sofrido,
perdido,
e encontrado
coração?
sábado, 5 de março de 2011
Ah! Meu Senhor,
doce Criador,
quando aqui
andavas,
exalavas
o amor
em cada gesto!
E no Teu olhar
tão singular,
o amar,
o se doar,
era manifesto!
Mente flexível
a desviar-se
dos bloqueios,
(duros permeios),
a abrir janelas,
mil opções
e soluções...
Tão aberto
pra se relacionar,
tão transparente...
Sabia entender
que o pobre ser,
aqui vivente,
era envolto
pelas correntes
de um sistema,
que o encarcerava,
e o aprisionava,
imperceptivelmente...
Ensinou,
mostrou,
que a compreensão
e o perdão,
eram apanágios
dos fortes!
Corajoso,
enfrentou
a morte,
para permitir,
ao pecador,
livre acesso
à liberdade...
Colocou,
como opção,
à nossa frente,
à nossa vontade,
a escolha ou não
para a eternidade...
doce Criador,
quando aqui
andavas,
exalavas
o amor
em cada gesto!
E no Teu olhar
tão singular,
o amar,
o se doar,
era manifesto!
Mente flexível
a desviar-se
dos bloqueios,
(duros permeios),
a abrir janelas,
mil opções
e soluções...
Tão aberto
pra se relacionar,
tão transparente...
Sabia entender
que o pobre ser,
aqui vivente,
era envolto
pelas correntes
de um sistema,
que o encarcerava,
e o aprisionava,
imperceptivelmente...
Ensinou,
mostrou,
que a compreensão
e o perdão,
eram apanágios
dos fortes!
Corajoso,
enfrentou
a morte,
para permitir,
ao pecador,
livre acesso
à liberdade...
Colocou,
como opção,
à nossa frente,
à nossa vontade,
a escolha ou não
para a eternidade...
Quem eras,
Mestre de Nazaré
que não davas,
nenhuma trégua,
ao amar sem fim?
E o perdoar,
que apregoas,
me transforma
e me torna
tão leve assim?
Sei que aqui,
sou breve...
Suave pluma
ao sabor
da aragem,
na vadiagem...
Sem ontem,
nem amanhã,
apenas,
tão somente,
o resplandecente
o agora,
que num segundo,
irá embora....
Tornei-me,
de repente,
um cultivador
de flores,
os meus amores...
São mais belas
as que florecem
no inverno,
mais raras,
por isso,
mais caras!
Encontradas
dificilmente,
diligentemente
procuradas,
como o divisar,
o visualizar
pastagens
verdejantes,
onde há instantes,
não alardeia,
só existia
a dureza
das pedras,
a frieza
da areia...
Esse andar,
peso nenhum
a carregar,
transforma
o caminhar
num divino
flutuar...
Mestre de Nazaré
que não davas,
nenhuma trégua,
ao amar sem fim?
E o perdoar,
que apregoas,
me transforma
e me torna
tão leve assim?
Sei que aqui,
sou breve...
Suave pluma
ao sabor
da aragem,
na vadiagem...
Sem ontem,
nem amanhã,
apenas,
tão somente,
o resplandecente
o agora,
que num segundo,
irá embora....
Tornei-me,
de repente,
um cultivador
de flores,
os meus amores...
São mais belas
as que florecem
no inverno,
mais raras,
por isso,
mais caras!
Encontradas
dificilmente,
diligentemente
procuradas,
como o divisar,
o visualizar
pastagens
verdejantes,
onde há instantes,
não alardeia,
só existia
a dureza
das pedras,
a frieza
da areia...
Esse andar,
peso nenhum
a carregar,
transforma
o caminhar
num divino
flutuar...
O entorpecer
de emoções
tão caras,
e mesmo
o amor,
na sua forma
mais rara,
deixou
de vivenciar,
de extravasar
nos gestos,
antes,
manifestos...
Mas um dia,
a mente,
há muito calada,
transbordou
na madrugada
gélida,
vazia,
fazendo-se
só poesia...
Explodiu
em palavras,
não implodiu,
como outrora
fazia...
Cantou
suave canção,
falou
do seu sentir
de agora!
Já não havia
entraves
no fluir
tranquilo
da vibração!
Por pra fora,
dizer baixinho,
ou gritar
bem alto,
extravasar,
rasgar
o peito,
deixar
fluir
o rio
extenso,
imenso,
do existir...
Ante
a emoção
intensa,
a visão
mui bela,
o pensamento
cálido,
apenas sorrir...
de emoções
tão caras,
e mesmo
o amor,
na sua forma
mais rara,
deixou
de vivenciar,
de extravasar
nos gestos,
antes,
manifestos...
Mas um dia,
a mente,
há muito calada,
transbordou
na madrugada
gélida,
vazia,
fazendo-se
só poesia...
Explodiu
em palavras,
não implodiu,
como outrora
fazia...
Cantou
suave canção,
falou
do seu sentir
de agora!
Já não havia
entraves
no fluir
tranquilo
da vibração!
Por pra fora,
dizer baixinho,
ou gritar
bem alto,
extravasar,
rasgar
o peito,
deixar
fluir
o rio
extenso,
imenso,
do existir...
Ante
a emoção
intensa,
a visão
mui bela,
o pensamento
cálido,
apenas sorrir...
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Os dias voam
apressadamente...
Procura não ver
a fria morte,
que sadicamente,
tranquilamente
está à espera...
(Ainda é primavera!)
Tudo por fazer,
no seu acontecer...
Deixar sinais,
vestígios palpáveis,
não miragens,
da sua passagem...
Não pretende
tornar-se,
nesse pequeno
e estranho mundo,
mais uma quimera,
um nada,
uma lembrança
que se esfacela
e se perde
na memória,
de quem dividiu
com ela,
as incertezas
do seu amanhã...
Deixar aqui
evidências claras
de uma vivência cara
e de um pensamento,
mesmo que depois,
se jogue tudo fora...
Precisa
criar beleza,
leveza,
testemunhas vivas
do seu existir,
do seu acontecer,
agora...
apressadamente...
Procura não ver
a fria morte,
que sadicamente,
tranquilamente
está à espera...
(Ainda é primavera!)
Tudo por fazer,
no seu acontecer...
Deixar sinais,
vestígios palpáveis,
não miragens,
da sua passagem...
Não pretende
tornar-se,
nesse pequeno
e estranho mundo,
mais uma quimera,
um nada,
uma lembrança
que se esfacela
e se perde
na memória,
de quem dividiu
com ela,
as incertezas
do seu amanhã...
Deixar aqui
evidências claras
de uma vivência cara
e de um pensamento,
mesmo que depois,
se jogue tudo fora...
Precisa
criar beleza,
leveza,
testemunhas vivas
do seu existir,
do seu acontecer,
agora...
Manhã,
ensolarada,
uma segunda feira,
toma posse de si,
resgata-se
inteira...
Foi assim,
de repente,
instantaneamente!
Sem perceber,
o que acontecia,
começou a cantar,
vivenciando
enorme alegria,
delirou,
naufragou...
Fez uma força
descomunal
para lançar
âncora
profundamente,
para não voar
e no nada,
suavemente,
mergulhar...
Se fez presa
ao cotidiano,
suas tarefas
rotineiras
da vida inteira...
Porém,
gostou
de se perder
e se encontrar,
de velejar
pelo seu ser,
no imenso mar
do seu acontecer...
Viver
uma emoção,
tão rara,
tão cara,
violenta até...
Tomou posse,
retornou
ao seu eu
sumido,
perdido,
imerso
nas brumas
de um tempo
passado,
já ido...
Entrou
em sintonia
com aquela
que é só poesia,
que a faz respirar,
e só ouve
musica no ar!
Agora,
sua essência
tão pequenina,
tornou-se mágica,
esvoaçante...
O seu viver,
singelo,
de todo o dia,
tornou-se
uma aventura
incrível,
realizável,
inflamável,
a mais bela,
alucinante,
sublime
fantasia...
ensolarada,
uma segunda feira,
toma posse de si,
resgata-se
inteira...
Foi assim,
de repente,
instantaneamente!
Sem perceber,
o que acontecia,
começou a cantar,
vivenciando
enorme alegria,
delirou,
naufragou...
Fez uma força
descomunal
para lançar
âncora
profundamente,
para não voar
e no nada,
suavemente,
mergulhar...
Se fez presa
ao cotidiano,
suas tarefas
rotineiras
da vida inteira...
Porém,
gostou
de se perder
e se encontrar,
de velejar
pelo seu ser,
no imenso mar
do seu acontecer...
Viver
uma emoção,
tão rara,
tão cara,
violenta até...
Tomou posse,
retornou
ao seu eu
sumido,
perdido,
imerso
nas brumas
de um tempo
passado,
já ido...
Entrou
em sintonia
com aquela
que é só poesia,
que a faz respirar,
e só ouve
musica no ar!
Agora,
sua essência
tão pequenina,
tornou-se mágica,
esvoaçante...
O seu viver,
singelo,
de todo o dia,
tornou-se
uma aventura
incrível,
realizável,
inflamável,
a mais bela,
alucinante,
sublime
fantasia...
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