Os dias voam
apressadamente...
Procura não ver
a fria morte,
que sadicamente,
tranquilamente
está à espera...
(Ainda é primavera!)
Tudo por fazer,
no seu acontecer...
Deixar sinais,
vestígios palpáveis,
não miragens,
da sua passagem...
Não pretende
tornar-se,
nesse pequeno
e estranho mundo,
mais uma quimera,
um nada,
uma lembrança
que se esfacela
e se perde
na memória,
de quem dividiu
com ela,
as incertezas
do seu amanhã...
Deixar aqui
evidências claras
de uma vivência cara
e de um pensamento,
mesmo que depois,
se jogue tudo fora...
Precisa
criar beleza,
leveza,
testemunhas vivas
do seu existir,
do seu acontecer,
agora...
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