sábado, 19 de fevereiro de 2011

Voltar,
pressurosa,
ao lar!
Retomar,
resgatar
reencontrar
o ser,
que dormia,
enquanto
o mundo
acontecia...
Triste refúgio
do viver
atroz
(algoz?)
Despertar
faminto
do acontecer,
desejoso
de aconchego
e de chamego...
Ansiar
pela paz
proporcionada
pela copa
rendada,
diáfana,
de um imenso,
florido,
querido
flamboyant...
Sequioso
pela vida,
que pulsa,
lá fora,
pelo borburinho
dos passarinhos,
pelo voejar
tão breve,
tão leve,
das borboletas
coloridas...
Aspirar
o perfume
do néctar
das flores
a se misturar
ao ar...
Na pele,
o roçar
da brisa
que passa,
que não diz
de onde
e pra que veio,
ou pra onde vai...
Esse finito,
mas eterno
agora,
registrado
no imensurável
computador
do universo,
esteja certo...
Antes
que a magia
se desfaça,
(pois tudo passa!)
e deixe,
espalhado
pela atmosfera,
esse suave,
sublime,
indescrítivel
aroma
de primavera...

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