segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A janela,
que era só dela,
foi aberta
de repente,
e a donzela,
tão bela,
saiu
a voejar..
No espaço
infinito
da mente,
pôs-se
a planar...
Sua massa
pensante,
que descansava
e o universo
à sua frente,
uniram-se
para formar
os mais belos
cenários,
qual relicários,
a construir
castelos,
tão belos,
no ar,
trazendo
pra ela,
que era
tagarela,
cujo olhar
resplandecia,
a mais pura,
a mais doce
sublime alegria...
Neste delírio
envolvente,
tão transparente,
esquecera
que adormecera
nas vielas
da vida,
nas avenidas
e becos,
às vezes,
sem saída...
Foram longos
momentos,
nos domínios
paralizantes,
ofuscantes
do carrossel
dos pensamentos...
Em que pensara
não mais viver...
Estivera
tão longe,
perdida
em si mesma,
que agora,
ao retornar
e da sua vida
as rédeas tomar,
um único
desejo
a acalenta,
espera,
jamais,
ter de morrer!

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