sábado, 26 de fevereiro de 2011

Se perder
quando percorre
as alamedas
que enfeitam
o que chama,
com carinho,
sua vida,
hoje florida...
Se deliciar
no flutuar,
no não caminhar,
só navegar...
Trilhar
um manso mar,
ir margeando
portos tranquilos,
(vendo esquilos?)
Ou ficar
na branca areia,
fria,
vazia,
deixando nela
as tênues marcas
de seus passos...
Ocupar plena,
dentro de si,
todos os recantos,
os mais sutis,
todos os recônditos,
todos os espaços...

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