domingo, 6 de fevereiro de 2011

Voltar à origem,
à Avalon perdida,
(mais querida?)
Cenas e cenas,
lembranças
virtuais,
de um tempo
já ido,
(perdido?
jamais!)
rodopiando
na mente,
de repente,
num pipocar
sem fim...
Pessoas
que a amaram
ou a odiaram
retornando
forma tomando,
a abraçando,
sorrindo
pra ela,
ou a evitando...
Cenários
tão simples,
mas tão belos,
singelos,
assistindo
doces anelos,
ou cenas
pungentes,
de intenso
sofrimento,
sem muitos ais...
As crianças
queridas,
razão da sua vida,
tão puras,
brincando
despreocupadas,
no imenso quintal,
debaixo
do frondoso
parreiral,
destruido agora,
não mais existe,
foi embora...
Uma alegria
contagiante
vai aos poucos,
tomando conta
desse ser
reanimado,
que vibra
a cada emoção,
despertada
por lembrança boa,
que faz rir à toa,
que enternece
o coração...

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