terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Denso,
triste
silencioso,
o mundo
solitário
onde habitou...
Um lugar
gélido,
escuro,
vazio
de pensamentos,
sentimentos...
O não sentir,
não se emocionar,
não vibrar,
habitava
em cada canto,
pra seu grande
espanto...
No mar
das emoções,
não naufragar...
O se esvair,
vagarosamente,
como o escorrer
do sangue,
que tira a vida,
sem encontrar,
muito a procurar,
qualquer guarida...
Olhar
a percorrida
estrada,
hoje abandonada,
e divisar
um grande nada...
Vagas
lembranças,
poucas
esperanças,
nenhum desejo,
um torpor
sem fim...
Agora
desperta,
atenta,
eletrizada,
pergunto,
horrorizada:
"quem me roubou
de mim?"

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