segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Uma vez mais
me encantei
diante
do longo canteiro
de rosas coloridas,
cheias de vida!
Bálsamo
para o olhar cansado
de percorrer caminhos
inóspitos,
abandonados...
Abelhas várias,
borboletas muitas,
misturam seus matizes!
Pássaros cantantes,
será que são felizes?
No princípio
da rua barulhenta,
um velho flanboyant,
de tronco retorcido,
muito sofrido,
espelha sua beleza,
à espera de um olhar
embevecido...
Tinto de vermelho
na primavera,
pertence
ao meu dia a dia,
à minha fantasia!
Diante dele,
muita vez
quedo-me,
estarrecida,
ante a beleza,
esfusiante,
que me dá guarida...
Minúscula,
permaneço,
diante de tal
espetáculo,
me perguntando,
como desejando,
estar convencida,
de uma resposta,
cada vez mais clara:
não pode
tal explendor
surgir, assim,
do nada...
Uma obra
de arte,
que revela
tal poesia,
pode nascer
de uma semente
lançada,
descuidadamente,
pelo vento,
que levemente
passa,
à beira
da estrada?

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