sábado, 25 de junho de 2011

Prisão

Dezoito anos
prisioneira!
A mais sórdida,
a mais terrível,
a mais cruel
prisão:
a do pensamento,
sem direito
a julgamento!
Ré a dormir,
inexistir,
ninguém
a a ouvir!
O não sentir,
a hibernação,
sem um lamento,
puro tormento...
Quem o algoz?
Para tal pena,
que crime atroz
um dia cometeu?
Talvez,
quem sabe,
tenta advinhar:
o de criar,
ou deixar
livre,
quem com ela
conviveu!

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