A minha arte, se posso chamá-la assim, é a intenção de fazer parar, pelo menos por breves instantes, o poder manipulador que possuem as imagens visuais e sonoras da comunicação.
Traduzir, quer na pintura, na escultura e na prosa, a empatia através do amor.
O que é a empatia? É o imaginar-se no lugar do outro, em uma transferência de posições que torna mais enriquecedora a vida, quando há uma troca de respeito e amor.
Por isso, ao mesmo tempo, tento unir, naquilo que produzo, a forma a um conteúdo am oroso, que fale ao coração.
Se ela consegue tocar as pessoas em seu íntimo, no recôndito mais in de suas almas, parando a aterradora manipulação, posso entender que são obras de arte, pois esta é a função dela: fazer uma pausa na ditadura veloz e feroz das imagens e sons sobre as pessoas.
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