Deslizava,
suavemente,
pelas vielas
da existência...
Como a dançar,
ou a flutuar,
no espaço,
sem cansaço...
Era tão doce,
tão belo
o seu viver
e não via
que ao tecer
poesia
no vir a ser,
sentimentos maus
despertava
naqueles,
(alguns)
a quem
muito amava...
Tolhida,
pelo vendaval
de emoções
mesquinhas,
comezinhas,
deixou
de naufragar,
de respirar
em versos...
E ao acordar,
um dia,
para escrevê-los
precisou
reconhecê-los,
reuní-los,
na sua mente,
estavam
perdidos,
ignotos,
dispersos...
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