domingo, 15 de maio de 2011

Espera...

Levar-te
consigo,
no existir
vazio,
em noites
de estio,
quando há
muito frio,
e a saudade
aperta...
(A paisagem
é árida
e deserta!)
Procurar
entender
o porquê
do morrer,
da solidão
que fica,
como encarte,
amargurando
a alma
de quem,
rasgando-se,
não parte...
(Que embate!)
Criança
mimada,
que deseja,
(não sabe
nem quando
e onde),
encontrar
aqueles
com quem
cruzou
um dia,
que a tornaram
um ser,
e lhe foram
tirados,
à sua revelia...
Um sonho
acalentado,
mui esperado:
todos juntos,
outra vez,
a quatro mãos,
a espalhar
poesia...

Nenhum comentário:

Postar um comentário