Juntar
os cacos
do seu ser,
dispersos,
transformá-los
em versos...
Construir,
pacientemente,
belos,
intrincados,
coloridos,
sofridos
mosaicos...
Parar
o transeunte
absorto,
(seria morto?)
que rapidamente
passa...
Ele pensa
que é
importante
o que executa,
colocando aí
suas energias,
sua labuta
de cada dia.
Tem a vida,
profundamente,
embrutecida,
adormecida...
O amor
e a dor
que não passa,
as dúvidas cruéis
do existir,
covardemente,
finge ignorar,
e por evitar,
faz chalaça...
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