O meu ser,
insignificante,
que respira
por um breve
instante,
na eternidade,
é tão precioso
assim?
Deste
a Tua vida,
para resgatar
a mim?
Desperto em Ti
uma paixão
avassaladora,
alucinadora?
Correste
o risco
de te perderes
nesse mundo
violento e mau?
Outro final?
Podias
não voltar
ao Teu paraíso,
para Ti,
então perdido?
Não mais
usufruir
o convívio
amoroso,
maravilhoso,
com teu Pai?
Que grande
loucura,
meu espetacular
Amigo!
Assim fizeste
por me amares
demais?
Tal intensidade,
a este cérebro
finito,
impossível
imaginar,
jamais...
Ao me perceber,
merecedora,
sem o merecer,
desse sentimento
sublime,
que tudo redime,
começo
por amar
meu ser,
ínfimo,
um nada,
mas portador,
pelo Teu Amor,
de um imenso,
intenso,
impagável
valor!
Nenhum comentário:
Postar um comentário