quinta-feira, 10 de março de 2011

Fluidificar o ser

Fluidificar
o ser!
Mostrar
o que é,
o que pensa
e sente,
tornar-se
transparente...
Assumir
cada sentimento,
até medonho,
sem correr,
resolutamente
olhar-se
de frente!
É perceber
num segundo,
que se é igual
a todo o mundo,
nem melhor,
nem pior,
indiferentemente...
Onde a coragem
pra retroceder,
já dominado,
sem poder deter,
pela avalanche
dos profundos,
às vezes
nem tanto,
velozes,
confusos,
pensamentos?
Destruir
a imagem bela
que se cria,
a cada dia,
à frente
do espelho?
(que fedelho!)
Guardar
a real
em um quarto
bem trancado,
onde nunca
se entra,
e jogar
a chave fora,
até que se for,
num dia
qualquer,
o mais triste,
sem se despedir,
ou se prevenir,
e à revelia,
embora...

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