sábado, 5 de março de 2011

O entorpecer
de emoções
tão caras,
e mesmo
o amor,
na sua forma
mais rara,
deixou
de vivenciar,
de extravasar
nos gestos,
antes,
manifestos...
Mas um dia,
a mente,
há muito calada,
transbordou
na madrugada
gélida,
vazia,
fazendo-se
só poesia...
Explodiu
em palavras,
não implodiu,
como outrora
fazia...
Cantou
suave canção,
falou
do seu sentir
de agora!
Já não havia
entraves
no fluir
tranquilo
da vibração!
Por pra fora,
dizer baixinho,
ou gritar
bem alto,
extravasar,
rasgar
o peito,
deixar
fluir
o rio
extenso,
imenso,
do existir...
Ante
a emoção
intensa,
a visão
mui bela,
o pensamento
cálido,
apenas sorrir...

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