Quando nasci,
largada,
jogada aqui,
em solidão
cósmica,
única,
num universo,
ou seu reverso?
Consciência
brutal,
indescritível,
de um existir
à revelia...
Sei que
respiro
e penso,
por isso
existo?
Atuo,
ínfimo ser,
quase nada,
neste palco
diminuto...
Cada minuto
que passa,
é um a menos,
a encurtar
minha jornada...
Sentimento
atroz
o ignorar,
o não saber,
o não pertencer!
Sinto,
nas entranhas,
sede tamanha,
necessidade
de crer,
do pertencer
ao Teu Ser!
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