domingo, 17 de abril de 2011

Vem cativar-me...

Vem, vem,
meu novo
amigo,
ou muito antigo,
vem criar
profundos
laços,
comigo,
neste mundo
pequenino,
onde o ser
sensível
é tão escasso...
Terás sempre
um momento,
o mesmo
horário,
p'ra chegar,
e ficarei feliz
a te aguardar...
Esperarei,
ansiosa,
a ouvir
teus passos,
sentirei
na pele,
o calor
do teu abraço...
Um dia
me falarás
das tuas alegrias,
num outro,
contarás
os teus sonhos
ou fantasias...
Dividirei
contigo,
as minhas dores,
os meus queixumes,
meus dissabores,
os meus amores...
Admirar
o belo,
compartilhar
silêncios,
falar de nada,
coisas bobas,
irrelevantes,
ouvir o som
cristalino,
das gargalhadas....
E, assim, instante
a instante,
seremos unidos
por sentimento bom,
tranquilo...
Trocar
lembranças
e esperanças,
rir à toa,
que coisa boa!
E, quando fores,
p'ra outras
paragens,
colher outras
flores,
a tua imagem
na tua passagem,
ficará na retina...
Sempre se sofre,
quando se perde
alguém que se estima...
(O viver é assim,
um despedir
sem fim!)
Chorarei
lágrimas sutis,
não percebíveis,
na despedida,
na tua ida...
Embriagar-me-ei
de ternura,
serás pra mim
uma saudade
cálida,
doce ventura,
a mais terna,
a mais suave,
a mais bela
da minha vida!

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