domingo, 24 de abril de 2011

Flor

Flor,
estou de volta,
graças
ao beneplácito
do Criador!
Voltei
para o Amor!
Tu que nasces
e te expões,
aleatoriamente,
ao mundo
em desvario,
ao ser vazio,
que te ignora,
agora tens
uma observadora
atenta...
Tão bela
a mescla
da tua cor,
o formato
das tuas pétalas,
o verde das sépalas!
Tão suave o perfume
que exalas,
(Por que te calas?)
Tua vida
é tão curta,
um instante,
no entanto,
tanta beleza
imprimes
ao viajor
sedento,
que sofre
sem um lamento...
Há, porém, aqueles
que passam
como tratores
sobre campos verdes
e suas flores...
Coitados!
Talvez nunca
tenham ouvido
um gorjeio
à luz da lua,
se enternecido
com choro
de uma criança,
porque nunca,
em momento algum,
tenham amado...

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