Aconteceu
a festa,
num enorme palco,
onde realizava,
(e se apaixonava!)
sua performance
profissional,
(foi monumental!)
Zelava,
auxiliava,
cuidava
docemente,
duzentas
e setenta
florzinhas,
que lhe permitiam
que as tocasse
e as amasse...
A amada Escola!
A tarde
era linda,
muito sol,
se lembra,
ainda...
No pátio,
oito filas
de pueris
cantavam
alegremente,
festivamente!
A sua salinha
era, logo,
à frente...
Quando saiu
à porta
de entrada,
a criançada
(muito amada),
trazendo
nas mãos,
desde presentes,
ramalhetes caros,
até singelas
florzinhas
cortadas
(arrancadas?)
de algum jardim,
voaram
para ela,
para a beijar
e a abraçar...
Um abraço imenso,
inesquecível,
intenso!
O calor
que emanava
a aqueceria
pela vida afora...
Quando,
tristemente,
vagarosamente,
fosse embora...
A salinha
ficou perfumada
e toda florida
(cheia de vida!)...
Depois,
uma semana
inteira
de festança!
Cada dia
em uma sala!
(Nada se iguala!)
Foi tanto amor
ofertado,
tanta gratidão
dos seres
pequeninos
que ela
se sentiu
embalada,
paparicada
para vida
inteira,
e desejou
pra si mesma,
que esta fosse
a cena
a lembrar-se,
que tivesse,
na sua hora
derradeira...
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