sábado, 26 de fevereiro de 2011

Você,
entre outras,
é a âncora
que a mantém,
que a prende,
ao que se chama,
sem errar,
realidade...
Evita
de se perder,
do que denomina
enlouquecer,
aquilo que separa
uma mentira
de uma verdade...
Os dias voam
apressadamente...
Procura não ver
a fria morte,
que sadicamente,
tranquilamente
está à espera...
(Ainda é primavera!)
Tudo por fazer,
no seu acontecer...
Deixar sinais,
vestígios palpáveis,
não miragens,
da sua passagem...
Não pretende
tornar-se,
nesse pequeno
e estranho mundo,
mais uma quimera,
um nada,
uma lembrança
que se esfacela
e se perde
na memória,
de quem dividiu
com ela,
as incertezas
do seu amanhã...
Deixar aqui
evidências claras
de uma vivência cara
e de um pensamento,
mesmo que depois,
se jogue tudo fora...
Precisa
criar beleza,
leveza,
testemunhas vivas
do seu existir,
do seu acontecer,
agora...
Manhã,
ensolarada,
uma segunda feira,
toma posse de si,
resgata-se
inteira...
Foi assim,
de repente,
instantaneamente!
Sem perceber,
o que acontecia,
começou a cantar,
vivenciando
enorme alegria,
delirou,
naufragou...
Fez uma força
descomunal
para lançar
âncora
profundamente,
para não voar
e no nada,
suavemente,
mergulhar...
Se fez presa
ao cotidiano,
suas tarefas
rotineiras
da vida inteira...
Porém,
gostou
de se perder
e se encontrar,
de velejar
pelo seu ser,
no imenso mar
do seu acontecer...
Viver
uma emoção,
tão rara,
tão cara,
violenta até...
Tomou posse,
retornou
ao seu eu
sumido,
perdido,
imerso
nas brumas
de um tempo
passado,
já ido...
Entrou
em sintonia
com aquela
que é só poesia,
que a faz respirar,
e só ouve
musica no ar!
Agora,
sua essência
tão pequenina,
tornou-se mágica,
esvoaçante...
O seu viver,
singelo,
de todo o dia,
tornou-se
uma aventura
incrível,
realizável,
inflamável,
a mais bela,
alucinante,
sublime
fantasia...
Pretende
fazer poesia
na argila fria...
Outro Pedemar,
no breve
existir,
o seu sorrir...
Eternizar,
no barro,
o seu doce
agora...
Intronizá-lo,
em si,
antes que ele,
envolvido
por sua dor,
retire-se
do palco,
silenciosa
e docemente,
torne-se doente,
e vá embora...
Se perder
quando percorre
as alamedas
que enfeitam
o que chama,
com carinho,
sua vida,
hoje florida...
Se deliciar
no flutuar,
no não caminhar,
só navegar...
Trilhar
um manso mar,
ir margeando
portos tranquilos,
(vendo esquilos?)
Ou ficar
na branca areia,
fria,
vazia,
deixando nela
as tênues marcas
de seus passos...
Ocupar plena,
dentro de si,
todos os recantos,
os mais sutis,
todos os recônditos,
todos os espaços...
Foi o meu ser,
que como um rio,
corre
mansamente,
mas só
parentemente,
sangrou...
Manso,
(nem tanto),
caudaloso,
não suportando mais,
as águas turvas
de outros rios,
transbordou...
Sentir
a água quente
do chuveiro
escorrer
pelo corpo,
velho,
cansado,
reumatizado...
Trazer
n'alma,
a alegria
da juventude!
Que tanto ilude!)
Não pensar
em nada,
esvaziada!
Eterno,
esse momento
de puro prazer!
O gozo,
inconfundível,
irreprimível,
do não existir,
não ser...
Ao tentar
reproduzir
o que sentimos,
meu amado,
foram
estas palavras
que encontrei,
tão vazias
de significado...
Traduzir
um amor
sem medida,
em versos,
que ousadia!
É o meu afã,
minha tarefa
inconcluida,
de cada dia...
Ao sofrer
por antecipação,
afirmo
um categórico,
sonoro
irrevogável não!
P'ra que
se pre-ocupar,
se nesse segundo,
há coisas
mais belas,
p'ra pensar
e a se fazer
no mundo?
A energia,
que o cérebro
gasta p'ra
ruminar,
é tanta,
há que
se guardar...
Só há certeza
deste momento,
no qual se pensa
e respira,
minúscula parte
de um segundo,
em que se está
no mundo...
O passado
já foi,
é virtual
agora,
guardado
na memória,
não mais
as vivas
emoções
de outrora!
O enredo
se resume
numa história...
O futuro,
inseguro,
acontecerá?
Estarei viva,
no próximo
instante?
O capítulo
seguinte
será escrito?
Só se pode
usufruir
este agora,
generosamente
ofertado,
por Quem
me adora!
Olhar,
examinar,
demoradamente,
cada detalhe,
insignificante...
Perceber,
tocar
se possível for,
cheio de amor,
uma pequena folha,
ou uma flor,
um lírio do campo...
Por que o espanto?
Há tanto encanto!
Tornar-se ar,
transparente,
o quanto possa...
Integrar-se,
misturar-se
ao verde/azul
da natureza,
tanta beleza!
Não pensar,
(energia gastar),
economizar,
sempre a estar
na maior leveza...
"Meu fardo
é leve",
afirmou
Alguém,
que é
puro prazer,
ao lado
de quem
é fácil ficar...
No dia a dia,
ter pra ofertar
a quem encontrar,
uma contagiante,
cristalina,
envolvente
alegria!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Tu vês
o infinito...
O meu enxergar
se resume
no aqui
e no agora,
é tão restrito!
Sou limitado,
sufocado,
por paredes
de um recinto!
Prisioneiro
de um corpo
finito,
é assim
que me sinto...
Nos caminhos
que percorro
nas viagens
imaginárias,
que faço,
meu olhos,
muita vez baços,
se alegram,
ao voar
pelos horizontes
mui largos,
tão belos,
que diviso
à minha frente...
(tão de repente!)
É um embriagar,
um se integrar,
ao verde e azul,
uma overdose
de tanta paz,
encantamento...
Tudo isso
será amanhã,
uma lembrança
virtual,
a se reproduzir
em versos,
às vezes pobres,
solitários,
dispersos...
Senhor,
porque puseste
neste pequeno
pedaço
de "carne pensante",
a consciência
do existir,
essa gama
complexa,
quase infinita
de pensar
e sentir,
que perturba tanto,
que causa espanto,
e transporta
à mais completa
solidão
que se traz
no peito,
que nada dá jeito,
é que me atropela
e me faz buscar
o Teu Existir,
e acreditar
no Teu paraíso,
(um mundo irreal),
onde, afinal,
encontrarei
a paz,
por ter
me vencido,
e o trabalho,
hercúleo,
ter concluído...
Infinitas
histórias,
paralelas,
se desenrolando...
Gente feliz,
outras nem tanto,
umas sofrendo,
se amando
ou se odiando,
poucas findando...
Fenecer!
Adeus à vida,
a tudo que se é
agora,
e ao que se foi
outrora...
A gente sente,
de repente,
que tudo se perde,
quando se vai
embora...
É um desvestir
da plumagem,
as vezes bela,
usada um dia...
(Que ironia!)
Isso deixa
entristecido,
amargurado,
especialmente
revoltado,
quando se tem
que ir,
partir,
em meio
à caminhada,
com a sensação
medonha,
de nada ter
realizado,
de não ter
se encontrado...
Ao se divisar
o pequeno trilho,
ao longe,
a nos convidar
a ele trilhar,
e a encontrar
novo destino,
(pois se é aqui,
só um peregrino),
é abandonar
a quem se conhece
e ao se despedir,
às vezes, se esquece...
É prescrutar
uma nova era,
o desconhecido,
que à frente,
risonhamente,
tão atraente,
nos espera:Vem!
Caminhar sozinho,
resolutamente!
Pra que resistir,
ou até fugir
da sedução,
da atração
dos caminhos
não explorados?
Porque ao vê-los,
ali à frente,
convidativamente,
eles nos parecem,
de repente,
assim, tão belos?

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Romper,
o cerco
cruel,
alucinante,
que aprisiona...
(Ah! preso
na garganta,
lancinante
grito!
Assim
como sou
contida,
contenho,
retida,
retenho...
Invisíveis
energias,
fios,
do meio
enlaçam-me,
sem rodeio...
Libertar-me,
é o maior anseio...
Mundo cruel,
onde só serei
entendida,
pela análise fria
do meu contexto..
Serei virada
no avesso?
Estraçalhar
a mordaça,
destruir
tudo aquilo
que me oprime,
que me cerceia,
quando o que
mais quero
é caminhar,
descalça
e nua,
pela areia...
Onde a alma,
tão leve,
vagueia...
Visualizar
o mar
a cantar,
num vaivém
interminável,
incansável...
Como a buscar
o seu par,
perdido
em longinquas
paragens...
Apenas ser,
e deixar
acontecer,
a felicidade...
Existir,
no agora,
já que o passado
só existe
na memória,
e o futuro,
é uma hipótese,
um será
que pode não ser...
E, neste fugaz
momento
em que retenho
a vida
em minhas mãos
enlouquecidas,
aspiro,
sugo o ar,
como se estivesse
a exaurir,
a viver,
nesse segundo,
a liberdade,
a felicidade
de existir
no mundo,
e nela,
a eternidade...

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Passaste
sadica,
vagarosa,
cruelmente,
como um trator,
sobre o canteiro
das minhas flores
coloridas,
os meus amores,
a minha vida!
Por quase nada,
na mesma estrada,
destruiste
tudo que eu era...
O mais triste
acontecer
da primavera...
Tornei-me
um barco,
sem porto,
à deriva...
Ainda que
respire,
que viva
mil anos,
ficarão
impressas,
em mim,
as marcas,
cruéis
do desengano...
Entraste
como uma rajada
de ar fresco,
um clarão
iluminando,
clareando,
a noite escura,
nesse lar
idoso,
mofado,
abandonado,
há tanto tempo,
ultrapassado...
Clareaste
o recônditos
escuros
e bolorentos
do sotão
de lembranças,
quase perdidas,
hoje sem vida...
Levaste
com teu gargalhar
despreocupado,
a leveza
do teu existir,
e esse não sofrer
antecipado,
estes velhos
que ficaram
extasiados,
a não resistir...
És alguém
tão rarefeito,
quase perfeito,
difícil
de encontrar!
Alguém fácil
pra se conviver,
suave pra se amar...
Voltar,
pressurosa,
ao lar!
Retomar,
resgatar
reencontrar
o ser,
que dormia,
enquanto
o mundo
acontecia...
Triste refúgio
do viver
atroz
(algoz?)
Despertar
faminto
do acontecer,
desejoso
de aconchego
e de chamego...
Ansiar
pela paz
proporcionada
pela copa
rendada,
diáfana,
de um imenso,
florido,
querido
flamboyant...
Sequioso
pela vida,
que pulsa,
lá fora,
pelo borburinho
dos passarinhos,
pelo voejar
tão breve,
tão leve,
das borboletas
coloridas...
Aspirar
o perfume
do néctar
das flores
a se misturar
ao ar...
Na pele,
o roçar
da brisa
que passa,
que não diz
de onde
e pra que veio,
ou pra onde vai...
Esse finito,
mas eterno
agora,
registrado
no imensurável
computador
do universo,
esteja certo...
Antes
que a magia
se desfaça,
(pois tudo passa!)
e deixe,
espalhado
pela atmosfera,
esse suave,
sublime,
indescrítivel
aroma
de primavera...

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Loucura

Loucura
é mergulhar
profundamente,
perenemente,
no caos...
Correr atrás
de um pensamento,
como ao vento,
e de repente,
não tê-lo mais...
Tão fugaz!
A mente
solta,
liberta,
a rodar
velozmente,
um carrossel...
Um turbilhão,
só confusão...
Cenas virtuais
se sobrepondo,
nenhuma
se fixando,
ou ficando...
O corpo
inerte,
sem movimento,
só sofrimento...
Medo
e dor,
avassaladora
emoção,
a invadir
todos os espaços
de uma mente
enlouquecida,
em extrema
solidão,
jazendo
num leito,
quase sem vida...
A teoria
das cordas,
de corpos
celestiais,
infinitamente
descomunais,
faz-me sentir
tão pequenina,
um não quase
existir,
ínfima demais...
Quatro homens...

O primeiro,
na sua estranha
locura,
desnudou
pra mim,
a beleza
na sua realeza...
Despertou-me
p'ra harmonia,
guiou-me
p'ra poesia...
O segundo,
embevecido,
extasiado,
enamorado,
ouvia
o relato,
às vezes longo,
outras nem tanto,
das histórias
malucas,
que eu lia...
O terceiro,
dividiu
comigo
o artear,
o me perder
o me encontrar,
no inebriante
mundo
do criar...
O quarto,
tão sublime,
me ensinou
a perdoar,
e flores belas
ofertar
a quem
um dia,
me feriu tanto,
suave encanto...
Quatro destinos
ao meu entrelaçados...
Para quê?
Indago,
curiosa...
Transformaram
a minha vida
num belo
vir- a- ser,
completamente,
perenemente,
num magnífico
botão de rosa...

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Uma paixão
avassaladora
é como um dique
que se rompe...
Inunda,
de repente,
todos os recônditos,
inebria
o que se sente...
Passa-se a viver
na magia,
nada é real,
tudo é fantasia...
O feio
se torna belo,
o belo,
sublime!
Uma outra
realidade,
mescla
de tormento
e felicidade...
Inebriante
estado d'alma,
e tão pouco
o que se exprime...
O olhar
a faiscar,
a brilhar
na escuridão
(sofreguidão)...
O respirar
tão ofegante,
quando a espera
é angustiante...
Um êxtase
contínuo,
um calor
no frio inverno
ou na florida
primavera...
Não se nota
o ridículo
da cena
que se encena...
Vive-se
além do limite,
nada real,
entre a loucura
e a quimera...

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Senhor,
meu Criador,
permita-me
falar-lhe
pela falha
linguagem
das palavras,
que dificilmente
exprime
o verdadeiro
sentido
da mensagem...
É nesse
vocabulário
tão restrito,
procurando
uma palavra
que traduza
o que dizer quero,
e não encontrando,
uso uma qualquer,
que melhor esclareça
o discurso breve
antes que o esqueça...
Confesso
minha paixão
pelo Senhor!
Por esse Jesus,
que aqui veio,
e soltou
ao vento
palavras
de tamanho
encantamento...
Nada forçou,
apenas colocou...
Nada pediu,
somente
se doou...
Nada cobrou
aos que curou...
Plantou
sementes
para nascerem
flores,
num caminho
difícil,
árduo,
solitário,
sem entendimento
dos que o cercavam
e pensavam
que o amavam...
Aqui e ali,
um toque sutil
de amor,
num sorriso,
numa lágrima,
num olhar
(a encorajar!)
Que amor é esse?
Quero entender
a amplitude
desse afeto,
tão manifesto...
O perdão
na cruz,
o brilhar
da tua luz...
Por invejar-te
tanto,
pra meu espanto,
decidi
te seguir,
mas difícil é!
No caminho
perco-me
e localizo-me
a cada canto!
Ao inclinar-me
ao Amor,
ao bem,
e ao servir,
colho agora,
tão belas
flores
de gratidão,
gente
que sorri,
que me abraça,
muita palavra
doce,
muita ternura,
até perdão!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Que estravagante!
Todos temos
a nos guiar,
e enlevar,
a decidir
por nós,
um pedaço,
insignificante,
de carne
sensível
e pensante...
A janela,
que era só dela,
foi aberta
de repente,
e a donzela,
tão bela,
saiu
a voejar..
No espaço
infinito
da mente,
pôs-se
a planar...
Sua massa
pensante,
que descansava
e o universo
à sua frente,
uniram-se
para formar
os mais belos
cenários,
qual relicários,
a construir
castelos,
tão belos,
no ar,
trazendo
pra ela,
que era
tagarela,
cujo olhar
resplandecia,
a mais pura,
a mais doce
sublime alegria...
Neste delírio
envolvente,
tão transparente,
esquecera
que adormecera
nas vielas
da vida,
nas avenidas
e becos,
às vezes,
sem saída...
Foram longos
momentos,
nos domínios
paralizantes,
ofuscantes
do carrossel
dos pensamentos...
Em que pensara
não mais viver...
Estivera
tão longe,
perdida
em si mesma,
que agora,
ao retornar
e da sua vida
as rédeas tomar,
um único
desejo
a acalenta,
espera,
jamais,
ter de morrer!

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Lua de Mel

Ah!
Se lhe desses
o poder de voar!
Sobre a planície,
a perder
de vista,
planar...
Nessa imensidão
tão bela,
que vê,
do carro
a correr,
pela janela...
Seu pequeno,
ínfimo ser
só desejaria,
só almejaria,
não findar,
não fenecer...
Incorporar
o azul do céu,
deixar-se
penetrar
pelos tons
luxuriantes
das pradarias
verdejantes...
Não retornar
jamais,
ao recônditos
gélidos,
escuros,
hibernais
onde viveu
outrora...
Por certo,
ao perder-se
assim,
num voejar
sem fim,
se encontraria
mais perto,
por certo,
do seu eu
desperto...
Mais conhecido,
então,
mais querido,
numa lua de mel
a acontecer
ao léu,
alucinante,
desvairada,
mas com certeza
desconhecida,
ignorada
por você,
que corre tanto,
que velozmente
passa,
e nada vê...
Voltar à origem,
à Avalon perdida,
(mais querida?)
Cenas e cenas,
lembranças
virtuais,
de um tempo
já ido,
(perdido?
jamais!)
rodopiando
na mente,
de repente,
num pipocar
sem fim...
Pessoas
que a amaram
ou a odiaram
retornando
forma tomando,
a abraçando,
sorrindo
pra ela,
ou a evitando...
Cenários
tão simples,
mas tão belos,
singelos,
assistindo
doces anelos,
ou cenas
pungentes,
de intenso
sofrimento,
sem muitos ais...
As crianças
queridas,
razão da sua vida,
tão puras,
brincando
despreocupadas,
no imenso quintal,
debaixo
do frondoso
parreiral,
destruido agora,
não mais existe,
foi embora...
Uma alegria
contagiante
vai aos poucos,
tomando conta
desse ser
reanimado,
que vibra
a cada emoção,
despertada
por lembrança boa,
que faz rir à toa,
que enternece
o coração...