No silêncio
profundo
da madrugada
fria,
meu ser
se transforma,
à minha revelia...
Torna-se saudoso
do que foi outrora,
do que já viveu
impensadamente,
inconsequente...
Doi-se
pelo passado
distante,
tão relevante...
Meu ser
hoje chora
pelo já ido,
que foi embora,
perdido
nas densas
brumas
de um Avalon
querido...
Há abertas
feridas,
mui doridas,
e horrendas
cicatrizes,
a mostrar
sem compaixão,
que o passado
será sempre
recordado,
quer queira
o ser,
quer não...
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