No silêncio
da madrugada,
quando só se ouve
a música
dos pássaros,
e só se vê
o vôo magnífico
das borboletas
pela ramagem,
eis que flutua,
uma vez mais...
Pelas piscinas,
límpidas,
esfumaçantes,
à sua frente,
nãos mais
que de repente,
pequenos
pássaros
amarelos
(que belos!)
iniciam
uma coreografia
fantástica,
alucinante!
Um desperdício
de beleza,
pra uma só
transeunte,
que se queda,
fascinada,
pelo presente...
Breves segundo,
o bailado pára,
as aves raras,
prosseguem
seu destino...
Uma vez mais,
registro
o breve estar
em sua formosura!
Devagarinho,
de beleza
em beleza,
ou tristeza,
vai tecendo
a trama
misteriosa,
tênue
e finita,
da sua passagem,
ou vadiagem?
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