Já estive
soberana,
num palco
iluminado...
Do espetáculo,
a primeira
bailarina!
Vivi,
num longo
parênteses,
um louco amor,
na surdina...
(ainda alucina?)
Um desabrochar
na primavera,
exalando
o perfume
da quimera,
embriagando
o transeunte,
convidando-o
a se apaixonar!
Por um momento,
um breve segundo,
afrontei o mundo,
aconteci...
Exauri a vida
na sua plenitude,
embarquei
na paixão
que ilude,
no final
do ato,
cansada,
adormeci...
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